sexta-feira, dezembro 15, 2006

Os 10 discos mais frustrantes

Sabe quando você abre um revista ou entra num site da internet e lê que aquela banda que você tanto curte está gravando um novo cd? Eu, fanático por música, fico logo ansioso aguardando o lançamento. Daí, o bendito vai para a loja (atualmente, é meio complicado dizer que todo mundo "compra" discos, hehehe) e, quando finalmente se escuta, vem a bomba: o novo trabalho é uma merda, as músicas são chatas, mudaram o som da banda, até a capa é "palha", etc.
Abaixo, escolhi apenas 10 (dez) dos inúmeros "chutes no meio das pernas" que já levei:

Def Leppard - Slang (1996): Eles eram uma banda de hard rock "farofa" nos anos 80, o baterista não tem o braço esquerdo, mas mesmo assim mandava muito bem com um kit eletrônico, as músicas eram cheias de energia e vendiam milhões de discos. Porém, como os rockstars estão sempre insatisfeitos, resolveram mudar. O que fazer então? Jogar tudo pro alto e reciclar o som, simplificar tudo. Acho que andaram ouvindo muito a turma grunge de Seattle antes de entrarem em estúdio. Resultado: um disco insosso, fraquíssimas vendas e retorno ao estilo consagrado no cd seguinte.

Europe - Secret Society (2006): Outro representante da safra poser do hard oitentista. Eles sumiram em 1992 e voltaram em 2004, com a formação original, lançando o apenas mediano Start From The Dark, que já preparou o caminho para o que temos aqui: canções cheias de influências modernas, guitarras com afinação baixa e vocais distorcidos. Não espere uma nova "The Final Countdown", pois mal dá pra ouvir os teclados nessa porcaria...



Helloween - Keeper Of The Seven Keys - The Legacy (2005): Desde que o vocalista Michael Kiske saiu em 1993, essa banda nunca mais foi a mesma. De pioneiros do heavy metal melódico, tornaram-se clones de si mesmos, piorando mais ainda com a horrorosa voz do novo cantor, Andi Deris. Neste álbum, os alemães decidiram criar uma terceira parte para os aclamados Keepers... lançados nos anos 80. A iniciativa atiçou os antigos fãs, que imaginavam um retorno aos tempos de glória do conjunto. Que nada, do cd (duplo) salvam-se umas 2 ou 3 músicas, no máximo. Êta disquinho pereba...

Iron Maiden - Virtual XI (1998):
Outra banda que padeceu com a troca de vocalistas. Já tinham lançado o fraco The X Factor (1995). Só que errar é humano. Burrice foi insistir com Blaze Bayley. Trata-se do 11º trabalho de estúdio da carreira e como seria lançado na época da Copa do Mundo da França, alguém teve a "genial" idéia de colocar um moleque assistindo um jogo em realidade virtual entre Brasil e Inglaterra na horrenda capa do disco. O som então nem se fala: músicas e refrões hiper-repetitivos, péssimos vocais e até uma balada com nome em espanhol (!): "Como Estais Amigos". Nota 0.


Kiss - Carnival Of Souls (1997): Pô, pera lá! Todo mundo sabe que eu sou tiete do Kiss. Agora, isso aqui não é Kiss! Os vocais são do Paul Stanley e do Gene Simmons, mas e o resto? Se me dissessem que a banda de acompanhamento foi o Stone Temple Pilots, Alice In Chains ou o Soundgarden eu não duvidaria. É grunge puro! Foi gravado em 1995, contando com Eric Singer (bateria) e Bruce Kulick (guitarra), mas foi engavetado depois da volta da formação original mascarada. Resolveram lançá-lo dois anos depois, devido à pirataria que rolava solta em cima da demo-tape.


Ozzy Osbourne - Down To Earth (2001): Depois do seriado "The Osbournes", Ozzy nunca mais foi o mesmo. Acho que ficou "gagá" de vez. E como quem manda é sua mulher, Sharon, esta decidiu que o estilo da banda deveria ser atual, moderno: aquele metal "adidas" ou new metal, com a cara de Linkin' Park, Limp Biskuit, Korn, etc. Claro que ficou um perfeito saco de fezes. Nem o Zakk Wilde na guitarra ajuda aqui.




Metallica - St. Anger (2003): Ah, esses caras já vinham decepcionando desde o Load (1996), mas há quem diga que eles já tinham "se vendido" no disco Metallica (1991). Fizeram tudo para que todo mundo esquecesse que um dia tocaram heavy metal, até brigaram com o Napster, em 2000. Pra piorar, mandaram embora o baixista Jason Newsted (o baixo foi comandado pelo produtor Bob Rock). Não conformados, decidiram substituir a bateria por um jogo de panelas Tramontina e ELIMINARAM os solos de guitarra das músicas. Melhor nem continuar e ficar por aqui, antes que eu vomite...

Megadeth - Risk (1999): Dave Mustaine sempre sentiu muita inveja do Metallica. Dessa forma, quando viu que seus ex-companheiros estavam "amansando" suas músicas, usando roupas da moda, limpinhos e com os cabelos cortados, aparecendo na mídia e vendendo milhões, o cara surtou e decidiu copiar tudo isso. Acontece que o Megadeth é diferente, começando pela voz de pato do Mustaine. Aqui ele atirou pra tudo quanto é lado: tem baladinha romântica, pop rock e até um quase techno. Intragável.


Van Halen - Van Halen III (1998): Confesso que, quando soube que tinham demitido o vocalista Sammy Hagar, cheguei a me empolgar, achando que o showman David Lee Roth voltaria a ocupar a voz do grupo. Ledo engano: recrutaram o ex-Extreme, Gary Cherone (aquele do hit More Than Words). O que esse rapaz esganiça aqui é dose pra mamute. As músicas são chatas e sonolentas. Uma delas tem o vocal do guitarrista Edward Van Halen, um total fracasso como cantor. De tão baixas as vendas do álbum, a gravadora Warner decidiu cancelar o contrato com a banda. Quem manda fazer merda...

Aerosmith - Just Push Play (2001): Depois de "Cryin" e, principalmente, "I Don't Want To Miss A Thing", o Aerosmith virou queridinho de 11 entre 10 adolescentes assinantes da revista Capricho. Cadê aquela banda festeira, com vocais rasgados, guitarras "na sua cara" e composições bem rock 'n' roll? Essa bolachinha é puro pop-rock, totalmente comercial, com músicas feitas para tocar na Jovem Pan e seus vídeo-clipes "bombando" na parada do Disk-MTV apresentado por aquelas gêmeas retardadas. Triste :(



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quarta-feira, dezembro 13, 2006

ALICE COOPER - "Welcome To My Nightmare" (1975)


Alice Cooper foi o nome da banda montada pelo vocalista Vincent Damon Furnier que, segundo reza a lenda, foi inspirado por um espírito através da famosa "brincadeira do copo". A formação continha Alice Cooper (vocal), Glen Buxton (guitarra), Michael Bruce (guitarra), Dennis Dunaway (baixo) e Neal Smith (bateria).

O grupo foi pioneiro no rock teatral, cujos shows apresentavam desde sangue falso, cadeira elétrica e até uma guilhotina que decepava a cabeça do vocalista. Dizem que foi a fonte de inspiração do Kiss. Porém, os dois primeiros discos, "Pretties for You" (1969) e "Easy Action" (1970), seguem uma linha mais psicodélica. Foi a partir do terceiro disco "Love It To Death" (1970), que o puro rock 'n' roll foi finalmente incorporado ao som dos caras.

Em 1974, após a famosa passagem pelo Brasil, com shows superlotados e, consequentemente, gente pisoteada na confusão, o "Alice Cooper Group" se desfez. Assim, Alice Cooper (o vocalista) seguiu em carreira solo. Este escalou Bob Ezrin para produzir um de seus melhores e mais conhecidos discos. É um álbum conceitual sobre pesadelos, com um clima bem dark. Cada música é um pedaço de sonho. É nesse disco que estréia o mascote Steven, que sempre apareceria de alguma maneira em algum álbum, seja nas letras ou no encarte dos discos.

Os grandes destaques aqui são: a balada "Only Women Bleed", a faixa-título, o rockão "Department Of Youth", a irônica "Cold Ethyl" e a sombria "Black Widow", que conta com uma narração do ator Vincent Price (que interpretou vários filmes de terror e, anos mais tarde, também fez uma narração no final da música "Thriller" do Michael Jackson).

Daí em diante, a carreira solo de Cooper deslanchou, apesar de alguns altos e baixos, principalmente no final dos anos 70 até meados dos anos 80, devido a problemas com alcoolismo. Porém, a partir do disco Trash (1989), recheado de hits, o sucesso veio novamente e até hoje o cantor está na ativa, lançando bons discos e fazendo turnês. Não preciso dizer que sou fã de carteirinha do cara, né? ;)

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segunda-feira, dezembro 11, 2006

THIN LIZZY - "Live And Dangerous" (1978)


O Thin Lizzy foi formado em 1969, na cidade irlandesa de Dublin, contando com Phil Lynott (baixo e vocal), Brian Downey (bateria) e Eric Bell (guitarra). A banda lançou trabalhos excelentes que entraram para a história do hard rock e foi uma das pioneiras das chamadas twin guitars: aqueles duetos de guitarras característicos de bandas como Iron Maiden (o baixista Steve Harris é fã confesso do Lizzy) e Judas Priest.

O disco Live And Dangerous, lançado em 1978, contava com o line-up clássico da banda: os já citados Phill Lynnot e Brian Downey, mais Scott Gorham (guitarra) e Brian Robertson (guitarra).Foi gravado ao vivo na turnê de 1977 e traz os grandes hits do grupo, como: "Emerald", "The Boys Are Back In Town", "Don´t Believe A Word" e "The Rocker".

Há alguns anos, a revista britânica Classic Rock Magazine promoveu uma votação que contou com cerca de 7.000 leitores e o elegeu como o melhor álbum de rock ao vivo de todos os tempos! Porém, recentemente, foi revelado que de "ao vivo" este disco tem pouca coisa...

Segundo o produtor Tony Visconti, a voz de Phil Lynott foi totalmente refeita em estúdio para sanar algumas falhas técnicas, e com muito cuidado para que as novas vocalizações parecessem “ao vivo”. Ainda sobre as vozes, os backing vocals de Brian Robertson e de Scott Gorham também foram refeitos, e cantados pelo próprio Phil. Imaginem um disco ao vivo em que o cantor principal faz sua parte e as vozes de fundo simultaneamente. As linhas de contra-baixo também foram regravadas, bem como várias partes das guitarras. O único instrumento que não foi "mexido" em estúdio, ou seja, é verdadeiramente ao vivo, é a bateria.

De fato, o som está muito cristalino, "perfeitinho" demais. Mas, particularmente, não me importo se é falcatrua ou não. O que interessa é boa música, rock 'n' roll no "talo". E isso eles sabiam fazer muito bem. Aliás, quase todas as bandas fazem overdubs em seus "Live", nem vale a pena se estressar por isso.

Pra quem não conhece nada do conjunto irlandês, este é um ótimo apanhado da carreira. Vão com fé que eu garanto ;-)

Vale informar que o grupo acabou em 1983, e seu líder, Phil Lynott veio a falecer em janeiro de 1986, em decorrência de cirrose.

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sábado, dezembro 09, 2006

DEEP PURPLE - "Come Taste The Band" (1975)


Nos anos 70, o Deep Purple, juntamente com o Black Sabbath e o Led Zeppelin, foi um dos pilares do rock pesado, ajudando a definir o som que futuramente seria denominado Heavy Metal. Após um início de carreira meio imperceptível, a banda lançou grandes discos como: In Rock (1970), Fireball (1971), Machine Head (1972) e Made In Japan (1972), que até hoje são considerados clássicos do estilo.

Em 1973, o vocalista Ian Gillan e o baixista Roger Glover são demitidos e, para as vagas, são recrutados David Coverdale (vocal) e Glenn Hughes (baixo e vocal). Assim, no mesmo ano, lançam mais um ábum excelente: Burn. Porém, nas sessões de gravação do disco seguinte (Stormbringer, lançado em 1974), o guitarrista e fundador Richie Blackmore demonstrou todo o seu descontentamento com o novo direcionamento musical do grupo. A grande influência de soul e funk desagradava profudamente Richie, fato que culminou com sua saída da banda, após o fim da turnê em abril de 1975. A banda não pensou duas vezes e, por indicação de David Coverdale, convidou o jovem guitarrista Tommy Bolin, que já havia tocado no James Gang, Zephyr, Billy Cobham, entre outros.

Bolin deu nova vida ao Purple, com riffs e solos fantásticos, destacando-se as faixas "Coming Home", "Lady Luck", "Gettin' Tighter" e "This Time Around/ Owed To G", que evidenciaram ainda mais a "veia funky" do conjunto. Os teclados de Jon Lord e a bateria de Ian Paice também mostram altíssima competência. Já os duetos vocais de Coverdale e Hughes estão entre os melhores da história do rock.

Após o lançamento, a banda seguiu em turnê de divulgação. Todavia, com pouco mais de um mês na estrada começaram a surgir diversos problemas com Hughes e Bolin no que se referia a drogas (cocaína e heroína, respectivamente). Enquanto estavam ensaiando e gravando, Bolin conseguiu manter um certo controle, mas antes do início de um show no Japão, ao injetar a droga, seu braço direito ficou semi paralisado. Assim, subiu ao palco com a sua guitarra com o volume no minímo, fazendo somente as bases, enquanto Jon Lord executava os solos.

Em 1976, o Purple partiria para a Inglaterra onde, a 11 de março, começam uma série de 5 apresentações. Para desespero de todos, Bolin perdera o controle novamente e todas as datas inglesas foram um fiasco. Após isso, Jon Lord e Ian Paice decidem encerrar a banda. Em dezembro do mesmo ano, Tommy Bolin faleceu em decorrência de overdose.

Daí pra frente, Coverdale formou o Whitesnake, chamando Lord e Paice para a banda. Glenn Hughes seguiu gravando com diversos artistas (ver biografia aqui). O Deep Purple retomaria as atividades em 1984, porém com a formação clássica (Ian Gillan, Roger Glover, Richie Blackmore, Jon Lord e Ian Paice), a chamada mk II.

É isso aí, pessoal, de vez em quando volto a escrever por aqui. Quem tiver interesse nesse discaço, eu faço uma cópia :P

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Obs: este texto é dedicado ao meu brother, Rick Gonçalves, que considera o Come Taste.."A SÍNTESE DO HARD ROCK" :)))

segunda-feira, outubro 09, 2006

AEROSMITH - "Rocks" (1976)


Após uma longa pausa, estou de volta. Não sei se vou ter paciência de escrever muito, mas procurarei não deixar isso aqui desatualizado por tanto tempo.

Hoje, resolvi falar do melhor disco do Aerosmith: "Rocks", lançado em maio de 1976, depois do sucesso de "Toys In The Attic", do ano anterior

Pra quem não conhece a fase setentista da banda, eles tocavam um rock 'n' roll vigoroso, com fortes influências do blues. Era totalmente diferente da fábrica de baladas xaropes para a MTV em que o conjunto se tornou a partir dos anos 90. Portanto, se você ama "Cryin", pira o cabeção ao som de "Crazy" e acha "I Don't Wanna Miss A Thing" a mais bela canção de amor de todos os tempos (arrgh!), passe longe desse disco. Aqui não tem nada disso! É um disco de rock, pô!

As faixas vão do rock carregado de swing e funk em "Get the Lead Out" e "Last Child", passando pelas velozes "Rats in the Cellar" e "Lick and a Promise" e o blues pesado em "Sick as a Dog." Lógico que não poderiam faltar os gritos alucinados de Steven Tyler em "Back in the Saddle", que possui um riff cavalgado quase country. espaço para uma balada: "Home Tonight", porém mais melancólica e menos melosa do que a fase atual da banda. O grande destaque desse álbum é "Nobody's Fault", pela cadência, melodia e o clima dark que transmite.

Como o próprio título em inglês sugere: ROCKS (Esse disco é do car..!!!). Um disco que acabou de vez com as comparações com os Rolling Stones (pessoalmente, nunca achei nada parecido, só a boca grande dos vocalistas e o profundo apreço pelas "substâncias proibidas" que detinham os integrantes de ambas as bandas) e deu personalidade própria à trupe de Boston, que foi, nessa época, uma das melhores bandas do hard rock mundial.

LET THE MUSIC DO THE TALKING!!!

quarta-feira, abril 19, 2006

Enquete: qual o vocalista mais LINDO do rock?

A parada é duríssima, por onde eles passam (ou passavam, já que dois deles são falecidos) atraem a tietagem histérica das garotas que os veneram como deuses. Eis os galãs da disputa:


a) Dee Snider (Twisted Sister)
















b) Brian Johnson (AC/DC)











c) Geddy Lee (Rush)














d) Lemmy Kilmister (Motörhead)



















e) David Byron (Uriah Heep) - falecido













f) Joey Ramone (Ramones) - falecido

















g) Biff Byford (Saxon)

quarta-feira, março 29, 2006

Você precisa conhecer em Belém


- O mau-humor da garçonete/dona do Budega;

- As cadeiras com cheiro de c* do Toc-Toc da Doca;

- A Cerpa QUENTE do Café Imaginário;

- O lema "o cliente está sempre errado" do Habib's;

- As malucas operações matemáticas feitas na conta do Pizza Hut;

- Ouvir: -Acabou a cerveja, às 22h no Jungle;

- Também ouivr: - Se não estiver no happy-hour não pode consumir nada, no Amazon Beer;

- O couvert artístico mais caro que a pizza da Vitória (Icoaraci);

- O X-gordura do Big Mengão;

- O "pitiú" que paira no ar no Asahi (Av. Gov. José Malcher);

- As formigas na terra embaixo da sua mesa do Churrasquinho do Japa (Rod.Augusto Montenegro);

- O interminável reggae do Santa Fé;

- O "descontão" que a dona do Arapuca's (Av.Dr. Freitas, próximo à casa do Orla) faz na compra de uma grade de cerveja.

QUE BELEEEEEZA!!!

Ps: quem tiver mais dicas gastronômicas ou culturais, deixe nos comentários ;)

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segunda-feira, março 27, 2006

AOR


Mas o que diabo significa AOR? Essa é a sigla de Adult Oriented Rock (rock orientado para adultos) ou Arena Oriented Rock (rock orientado para arenas), isto é, um rock comercial (feito para tocar nas rádios), melódico, carregado em refrões, riffs de guitarra e teclados (bastante teclados!!!). Assemelha-se bastante ao rock "farofa", só que este aproxima-se mais do heavy metal, enquanto que no AOR predominam o pop e as baladas açucaradas.

Foi o som característico dos anos 80, principalmente nos filmes produzidos nos EUA (Férias do Barulho, A Garota de Rosa-shockin', Rocky IV, Clube dos Cinco, Footloose, etc) e nas propagandas de cigarro que mostravam jovens saudáveis praticando esportes radicais, aventura e adrenalina na veia (uhuu!!).

Nos dias atuais, apesar de sua total decadência, o estilo ainda sobrevive no underground saudosista e nas rádios classic rock americanas. Porém, sem o mesmo apelo popular que o tornou a moda (ou a "praga") da década oitentista. A seguir, alguns artistas representativos do gênero e suas músicas de maior sucesso:

Boston: More Than A Feeling (1976);

Styx: Babe (1979) e The Best Of Times (1980);

Kansas: Dust In The Wind (1977), Point Of Know Return (1977) e Play The Game Tonight (1982);

Journey: Don't Stop Believin' (1981), Separate Ways (1983), Be Good To Yourself (1986) e Ask the Lonely (1988);

Asia: Only Time Will Tell (1982) e Heat Of The Moment (1982);

Heart: These Dreams (1985) e Alone (1987);

Foreigner: Waiting For A Girl Like You (1981) e I Wanna Know What Love Is (1984);

Survivor: Eye Of The Tiger (1982), Moment Of Truth (1984), I Can't Hold Back (1985) e Burning Heart (1985);

Toto: Hold The Line (1978), Rosanna (1982), Africa (1982) e I'll Be Over You (1986);

King Kobra: (Never Say Die) Iron Eagle (1986)

Quem estiver interessado nas "preciosidades", pode procurar na net ou me pedir, já que adoro essas breguiçes toscas.

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sexta-feira, março 10, 2006

Grandes vocalistas: GLENN HUGHES


Glenn Hughes nasceu em 1952, na Inglaterra. Aos 16 anos, montou a banda Trapeze e entrou para o mundo da fama como vocalista e baixista. Eles lançaram três álbuns, sendo que o melhor é "You Are The Music, We’re Just The Band" (1972).

Em 1973, foi convidado pelo tecladista Jon Lord para substituir o baixista Roger Glover no Deep Purple. O guitarrista e temperamental Richie Blackmore, não aceitou que Hughes assumisse também o posto de vocalista (Ian Gillan também havia deixado o conjunto), pois achava que ele brilharia mais do que o resto da banda. Assim, recrutou um ex-balconista de uma loja de roupas, David Coverdale (que anos mais tarde montaria o Whitesnake), para assumir os vocais.

Assim, lançaram o disco "Burn" (1973) e "Stormbringer" (1974). A combinação do timbre bluesy de Coverdale com a versatilidade e os agudos ilimitados de Hughes tornou-se uma das maiores características do Deep Purple. Hughes levou a banda para uma direção mais funky, ratificada com o álbum "Come Taste The Band" (1975), já contando com o guitarrista Tommy Bolin, no lugar de Blackmore.

Foi nessa época que Hughes e Bolin tornaram-se grandes amigos e, infelizmente, parceiros no vício das drogas. Reza a lenda que, durante as turnês, a banda viajava pelos EUA de avião, enquanto os traficantes seguiam de van pela estrada, para suprir o fornecimento de cocaína e heroína para a dupla. Ironicamente, Bolin morreu de overdose de heroína em 1976, precipitando o fim do Deep Purple.

A partir daí, Hughes lançou seu primeiro disco solo, "Play Me Out" (1977), e sumiu, afundado-se de vez nas drogas.

Em 1986, entrou para o Black Sabbath, onde gravou o disco "Seventh Star". Todavia, devido ao avançado estágio de dependência química, brigou com um roadie, levando um soco no nariz que lhe causou uma hemorragia seríssima (o sangue escorria para a garganta, praticamente impossibilitando-o de cantar). Dessa forma, só participou, no sacrifício, de 5 (cinco) shows da turnê de divulgação.

Apenas em 1992, já totalmente limpo e livre do vício, Glenn retomou sua carreira solo, lançando uma série de discos, nos mais diferentes estilos: blues em "Blues" (1992); hard rock "farofa" em "From Now On" (1993) e "Burning Japan Live" (1994); soul e funk com "Feel" (1995) e "Addicted" (1997) e o mais puro rock com "Return To Crystal Karma" (2002) e "Songs In The Key Of Rock" (2003).

Isso sem contar suas participações como convidado em trabalhos de outros músicos e projetos como Phenomena, Voodoo Hill e HTP, ao lado do também ex-Deep Purple, Joe Lynn Turner.

Quem gosta de um rock and roll vigoroso, recheado de influências das mais diversas, como o funk (não é o carioca, pelamordedeus!), soul, blues e pop, não pode deixar de conferir o competente contra-baixo e a impressionante voz desse cara, apelidado sabiamente de "The Voice of Rock".

Uma curiosidade: em 2001, foi noticiado que Glenn Hughes havia morrido, o que causou uma confusão danada. Na realidade, o falecido foi outro Glenn Hughes, cantor do grupo macho men Village People, vítima de AIDS.

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segunda-feira, março 06, 2006

Grandes guitarristas: STEVE VAI


Steve Vai nasceu nos Estados Unidos em 1960 e estudou guitarra no Berklee College of Music. Ele jamais escondeu sua admiração por Frank Zappa, admiração essa que o fazia passar horas e horas quebrando a cabeça para transcrever a clássica The Black Page Nº 1. Em 1979, ao terminá-la, fez uma demo onde a tocava (dizem que Steve a gravou com o dobro da velocidade da original!), e junto à transcrição, enviou-a em uma carta endereçada a Zappa.

Ao ouvi-la, Zappa ficou impressionado com a habilidade incomum do garoto, e o chamou para se juntar à sua banda. Vai gravou vários discos com Zappa como "You Are What You Is" e "The Man From Utopia", todos do período entre 1980 e 1983. Sendo membro importante da banda de Zappa, fez turnês onde o mestre o apresentava como o responsável pelas "impossible guitar parts" (partes impossíveis da guitarra). De seu ídolo, ele absorveu muito, fato demonstrado no seu primeiro trabalho solo, "Flex-able" (1984).

Em seguida, Vai substitui Yngwie Malmsteen no Alcatrazz, gravando o disco "Disturbing The Peace" (1985);

Depois, fez uma participação especial no filme "A Encruzilhada" (Crossroads, 1986) que conta a história de um estudante de violão clássico (Ralph Macchio, o Daniel Sam de "Karatê Kid") que busca a fama. O seu maior ídolo é o bluesman Robert Johnson e como se dizia que este não havia gravado sua trigésima música, o rapaz decide encontrar e gravar a tal música para lançar sua carreira. O momento clássico é o "duelo" de guitarras entre Macchio e Steve Vai (que interpreta uma espécie de braço direito do diabo).

Daí pra frente, o cara virou mega-star, destronando do reinado guitarrístico o, até então, unânime Eddie Van Halen quando, ironicamente, foi chamado pelo vocalista David Lee Roth, ex-vocalista do próprio Van Halen (aquele da música Jump), para integrar sua banda solo de 86 a 88. (Nota: no carnaval, passou o clipe de Yankee Rose, desta época, numa maratona da MTV).

Entre 89 e 90, gravou e participou da turnê do disco "Slip Of The Tongue" do Whitesnake. Seguindo, definitivamente, em carreira-solo desde então.

Pra quem gosta de guitarra ultra-técnica e liberdade estética musical, indico o segundo e melhor disco solo dele, lançado em 1989: "Passion And Warfare".

Além de tocar, Vai também canta em seus discos. Outra curiosidade, é que o rapaz tem um modelo próprio de guitarra feito pela marca Ibanez, o JEM7V, de 7 (sete) cordas!!!

Fora isso, ele é também bem poser: faz meditação oriental zen, usa roupas e óculos espalhafatosos, e nos shows, exige um ventilador no chão do palco para que seus cabelos fiquem esvoaçando. Em 2004, ao vir ao Brasil, uma de suas exigências de camarim eram xampús e condicionadores específicos para cabelos oleosos. Ou seja, é um ser VAIdoso.

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PINK FLOYD - "The Final Cut" (1983)


Esse é o disco mais controverso de toda a carreira do Pink Floyd: odiado pela maioria, adorado por poucos, sempre foi considerado quase um disco-solo do baixista/vocalista Roger Waters. Mas essa predominância já vinha desde o multi-platinado The Wall (1979), quase inteiramente composto por ele. As gravações foram marcadas por muita tensão e brigas entre os integrantes, culminando com a demissão do tecladista e membro fundador Richard Wright.

O que mais incomodou os fãs foi o fato dos outros componentes figurarem basicamente como "músicos contratados". Há também pouca ênfase nas guitarras (há muita orquestra, isso sim). Porém, quando aparecem, os solos de David Gilmour (que só canta em "Not Now John") continuam marcantes, como em "The Fletcher Memorial Home".

O clima das canções é denso, triste e depressivo (não indico sua audição a quem possui tendências suicidas), porém, de uma riqueza lírica singular. Todo o disco trata sobre os prejuízos da guerra e sobre o desperdício de vidas humanas feito pelos governantes. Visto que o pai de Roger Waters morreu em combate na 2a. Guerra Mundial, fica óbvio que este álbum é bastante autobiográfico. As pequenas faixas de tecido colorido da capa tratam-se de condecorações a soldados. O subtítulo do cd é "A requiem for the post war dream" ("uma elegia para o sonho do pós-guerra").

Pra mim, é uma obra subestimada e injustiçada, que precisa ser "digerida" com atenção do ínicio ao fim, para que todo o seu conceito seja entendido. É o meu favorito, junto com o Animals (1977).

Após o lançamento, Waters saiu da banda e partiu para a carreira solo, iniciando um processo judicial contra os remanescentes para que o nome "Pink Floyd" não fosse mais usado. Não preciso dizer que ele perdeu a causa né?

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terça-feira, fevereiro 14, 2006

Falta de tempo e crise

Aos meus dois ou três leitores:

Ando afastado deste blog nos últimos tempos. Além de estar realmente trabalhando (até que enfim! Né, seu Ema?), entrei numa profunda crise de idéias, ou melhor dizendo, falta de criatividade.

Ando com a cabeça a mil por hora e não consigo pensar em nada interessante para "bostar" aqui. Nem mesmo as já batidas resenhas de discos que só eu escuto e aprecio estão saindo.

Coloco um cd e prestar atenção que é bom, nada. Acho que é stress. Até de beber eu estou afastado. O que será isso, meu Deus? Talvez sejam os astronômicos gastos que eu tive nesse início de ano: seguro e revisão do carro, anuidade da OAB, cartão de crédito, etc. Deve ser frescura então, sei lá.

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quinta-feira, janeiro 26, 2006

Clássicos do metal farofa: BON JOVI - "Slippery When Wet" (1986)


Muito antes de Jon Bon Jovi virar o sexy symbol, ator e mega-star da atualidade, ele tinha uma banda que tocava hard rock, se vestia com roupas coloridas e seu cabelo era tão armado que qualquer um podia jurar que estava diante de um cover da Tina Turner (!)

Em 1986, o conjunto americano lançou o seu terceiro e melhor disco, contendo os hits "You Give Love A Bad Name", "Livin' On A Prayer", a country "Wanted Dead Or Alive" e a balada mela-cueca "Never Say Goodbye". Outros destaques são as rockers e esquecidas: "Raise Your Hands" (com um riff de guitarra matador, mostrando que Ritchie Sambora também era um guitar hero), "Let It Rock" e "Wild In The Streets", que fecha o álbum.

Foi um verdadeiro estouro de vendas, porém usando uma fórmula diferente de fazer rock pesado: Ao contrário das outras bandas glam da época, como Mötley Crue, Poison e Dokken, cuja temática girava em torno de "sexo, drogas e rock 'n' roll", o quinteto de New Jersey abordava o amor e suas dificuldades, o que fez muita gente ouvir e se identificar (as pessoas adoram uma dor-de-cotovelo).

Após esse cd, a banda ainda lançou o bom "New Jersey" em 1988. Porém, foi freando gradativamente a veia rock 'n' roll de seu som, investindo cada vez mais nas baladas românticas nos discos posteriores. Se por um lado conquistaram fama, milhões de fãs e dinheiro, ganharam também o preconceito implacável dos mais radicais. Uma pena...

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quarta-feira, janeiro 25, 2006

Clássicos do rock: QUEEN - "A Night At The Opera" (1975)


A Night At The Opera foi o quarto álbum da carreira do Queen e o primeiro a vender mais de 1 milhão de cópias, tendo permanecido por 17 semanas no topo dos ‘charts’ britânicos.

Com uma grande produção de Roy Thomas Baker, as músicas refletem o espírito da banda naqueles tempos: rock pesado com "I'm In Love With My Car"; baladas românticas com "Love Of My Life" (aqui em uma versão bem diferente da acústica, imortalizada nos shows da banda) e "You're My Best Friend"; experimentalismo com "The Prophet's Song" e folk com " '39".

É deste disco, também, a irretocável "Bohemian Rhapsody". Esta canção épica, com seus vocais operísticos e mais de seis minutos de duração, foi eleita recentemente a melhor música do rock'n roll em todos os tempos. Alguns afirmam que o vídeo-clipe desta música foi o primeiro a ser produzido na história.

Esse é um perfeito começo para quem ainda não possui nenhum ítem da enorme discografia do conjunto liderado por Freddie Mercury.

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Poderia ter sido pior


Sempre fui taxado de pessimista pela minha mãe. Na verdade, modéstia à parte, sou realista e quase sempre acabo acertando.

Ontem teve clássico e eu já esperava pelo desfecho. Apesar do adversário ter merecido a vitória (indiscutivelmente muito superior) e de uma certa má vontade da arbitragem, ficou latente a atual PÉSSIMA qualidade técnica, tática e física do Paysandu.

Parabéns à nossa torcida que, pode até não ser a maior, nem receber todo o "confete" da mídia, mas compareceu em excelente número, vide a realidade complicada pela qual o time passa.

É preciso melhorar muito para que a situação seja revertida. Mas ainda dá tempo, eu acredito ;)

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quarta-feira, janeiro 18, 2006

Já fui um psicopata


Calma, gente! Nunca tive instinto assassino, nem quis torturar alguém (exceto uns e outros pernas-de-pau que já jogaram no meu time de coração).

Ocorre, que tive uma ex-namorada que me chamava por esse termo maligno. E ainda relatava isso para qualquer pessoa. Por que? Minha mania de organização e limpeza. O meu quarto era um "brinco", a cama tinha que estar sempre arrumada, as camisas enfileiradas por cor no cabide do guarda-roupas, as fitas de vídeo posicionadas na vertical (mofou tudo!) e o principal argumento da moça: os milhares de cd's organizados em ordem alfabética (!!!)

Pra quem não sabe, já fui um ávido e compulsivo consumidor de discos. Comprava, em média, cinco por mês (naquela época não existia a "santa" internet banda larga e seus maravilhosos e-mules e soulseeks da vida).

Acompanhe a situação: ia numa loja, comprava um disco do AC/DC de 1999 e outro do Jeff Beck de 1975. Chegava em casa, os cd's todos organizadinhos, bonitinhos, de A a Z. Lá ia eu, tirando um por um, colocando as novas aquisições não só em ordem alfabética, mas em ordem cronológica de lançamento. Imagine o trabalho que isso dava. Mas, eu, lunático, achava tudo normal, obviamente.

O fato é que repeti essa operação incontáveis vezes. Havia, inclusive, o "sábado da faxina", quando retirava-os da estante para "passar um paninho" e tirar a poeira. Virei até tema de matéria de jornal, escrita por um grande amigo de Fortaleza, tenho guardada a edição aqui.

Com o passar dos anos, fui perdendo essa mania. Talvez por trauma, não sei. Hoje em dia, é tudo uma bagunça: minha cama passa dias amarrotada, as roupas nem sempre vão para o armário e não existe possibilidade de arrumar os disquinhos, não tenho mais espaço para porta-cds (nem saco). Até minha mesa do escritório é um desastre: pilhas e pilhas de pastas e papéis. Nunca mais consegui ser organizado.

Bom, vou me despedindo pois acabou de chegar um sedex com uns cd's que encomendei e...

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terça-feira, janeiro 17, 2006

A ditadura da balada


Chega a sexta-feira. Tem início a explosão de mensagens no MSN, Orkut e telefones celulares combinando a "onda" do fim de semana.

- Onde será que vai 'bombar' hoje?.

- Hoje é Metrô.

- Humm, parece que vai rolar um lual na casa do "fulano", vai toda a galera.

- Vou fazer um 'esquenta' no Jungle, qualquer coisa me liga depois.

Não existe pecado maior do que ficar em casa "batendo na pedra". Experimente dizer que você lerá um livro, alugou uns dvd's pra ver com a namorada ou simplesmente quer descansar depois de uma semana desgastante de trabalho. Quer coisa mais loser do que isso? Você precisa sair, de qualquer jeito. E ainda tem que exaltar a "glória" alcançada:

- Nossa, 'o que foi' aquela festa ontem, hein?

- Tava todo mundo 'demais', cara!

- Foi tudo de bom, uhu!

Nada mais irritante do que essa auto-afirmação exagerada. Posso até parecer chato e "do contra" (e sou mesmo), mas, no próximo fim de semana, não me perguntem "qual a boa" ou "onde é hoje". Vou ficar em casa dormindo e pronto!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

"Hits" que não aguento mais ouvir


Another Brick In The Wall - Pink Floyd;

Rock And Roll All Night - Kiss;

Iron Man - Black Sabbath;

The Number Of The Beast - Iron Maiden;

Smoke On The Water - Deep Purple;

Have You Ever Seen The Rain - Creedence Clearwater Revival;

Stairway To Heaven - Led Zeppelin;

Roundabout - Yes;

Blitzkrieg Bop - Ramones;

Twist And Shout - The Beatles;

(I Can't Get No) Satisfaction - Rolling Stones;

Purple Haze - Jimi Hendrix;

I Want To Break Free - Queen;

Dust In The Wind - Kansas;

Mr. Crowley - Ozzy Osbourne;

Carry On - Angra;

Cocaine - Eric Clapton;

Light My Fire - The Doors;

The Unforgiven - Metallica;

Cryin', Crazy & I Don't Wanna Miss A Thing - Aerosmith

Always - Bon Jovi;

Is This Love? - Whitesnake;

Breaking The Law - Judas Priest;

Imagine - John Lennon;

Sultans Of Swing - Dire Straits;

With Or Without You - U2;

You Really Got Me - Van Halen;

Patience - Guns 'n' Roses;

Every Breath You Take - The Police;

Kayleigh - Marillion;

Basket Case - Green Day;

Wonderwall - Oasis;

Losing My Religion - R.E.M.;

Crazy - Seal;

...e mais uma "cacetada" de sucessos dos mais variados "medalhões" do rock 'n' roll.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

O perfil mais original do Orkut



Quem sou eu: Falar de mim é um pouco complicado, mas sou uma pessoa legal, agradável, sincera, amiga dos amigos, que odeia falsidade e traição.

Paixôes: minha família, meus amigos, beijar, Deus e em especial: a vida!

Esportes: levantamento de garfo e copo, mas prentendo malhar

Atividades: estudar, namorar e sair pra balada

Livros: Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marques; Harry Potter - JK Rowling; Código Da Vinci - Dan Brown; Brida - Paulo Coelho

Música: sou eclético(a), curto de tudo um pouco, mas prefiro MPB, Pop Rock Nacional e um reggaezinho.

Programa de TV: não assisto TV, credo!

Filmes: Titanic; O Senhor dos Anéis 1, 2 e 3; O Sexto Sentido, American Pie (todos!!); Efeito Borboleta; Matrix

Cozinhas: Japonesa, Italiana e a Paraense

terça-feira, janeiro 10, 2006

As frases mais originais do novo BBB


- Minha tática é ser eu mesmo, odeio falsidade;

- Quando entro num jogo é pra ganhar;

- Não jogo, não faço parte de "panelinha" e pretendo ser amigo de toda essa galera maravilhosa e "do bem";

- Não pretendo seguir carreira de atriz ou modelo, quando sair daqui vou retomar minha vida normal;

- Ah! Só se fosse por (x)entos mil reais, preservo minha intimidade; (sobre posar nua/nu)

- Tenho alguém lá fora;

- Me dá um abraço, tô tão carente; (o autor da frase acima, embaixo do edredom)

- Uhuuu!!! Bial;

- Adoro o (a) "Fê"/ "Rô"/ "Gugu"; (apelidando algum "grande amigo" feito na casa)

- Essa semana vai ser punk, esse paredão vai surpreender muita gente;

- Não suporto mais o (a) "Fê"/ "Rô"/ "Gugu";

- Vou votar no (a) "Fê"/ "Rô"/ "Gugu" por falta de afinidade; (no confessionário)

- Não é o público que vai decidir, é Deus; (o "emparedado" falando sobre o paredão)

- Mãeeee, paiii, Rosinhaaaa, Pedrinhooo! Amo todos vocêêês (choro copioso); (em noite de decisão, ao filmarem a platéia)

- Muita sorte pra você, és uma pessoa iluminada que vai brilhar muito lá fora, essa casa já tava sendo pequena para o seu talento; (consolando quem foi eliminado);

- Uhuuuu!! Bial

sábado, janeiro 07, 2006

Troféu Emmerson Nogueira

Não é só o famigerado cantor mineiro que ganha a vida tocando música dos outros. Alguns nomes consagrados do rock já se renderam às inúmeras influências de suas carreiras, inclusive algumas inusitadas. Para também dar minha contribuição ao plágio (ops!), "surrupiei" o título desse post do prêmio oferecido no programa Covernation da MTV. Tentei recordar alguns e reuni abaixo, os ábuns de covers que mais me agradaram:

Apocalyptica - Play Metallica By Four Cellos (1996)
Quatro violoncelistas filandeses influenciados pelo heavy metal e música clássica resolveram tocar clássicos do Metallica. O resultado ficou bastante interessante, pois não houve perda do peso, nem tampouco da atmosfera das composições, garantido uma certa originalidade ao produto final. Foi um verdadeiro sucesso, vendendo cerca de 350 mil cópias no mundo




Jeff Healey Band - Cover To Cover (1994)
Deficiente visual e dono de um estilo inconfundível de tocar sua guitarra no colo, tal como uma guitarra havaiana, Jeff Healey coveriza com maestria alguns blues como "Stop Breaking Down" (Robert Johnson), "Highway 49" (Big Joe Williams) e "I'm Ready" (Willie Dixon) entrelaçados com pérolas do rock and roll como a balada "Angel" (Jimi Hendrix), "Shapes Of Things" (Yardbirds), "Communication Breakdown" (Led Zeppelin) e a obscura "Yer Blues" (Beatles).


Michael Schenker Group - Heavy Hitters (2005)
O guitarrista alemão, ex-Scorpions e UFO, recrutou um time de vocalistas estrelas do hard/heavy como Joe Lynn Turner (Rainbow), Jeff Scott Soto (ex-Yngwie Malmsteen), Paul Di'Anno (ex-Iron Maiden), Sebastian Bach (ex-Skid Row) para recriar alguns clássicos do rock, entre eles: "Money" (Pink Floyd); "All Shook Up" (Elvis Presley); "I Don't Live Today" (Jimi Hendrix) e "War Pigs" (Black Sabbath). Todas com a pegada característica do mestre da Gibson Flying V.

Rush - Feedback (2004)

O trio canadense apostou em oito covers de bandas do final dos anos 60: a pesada "Summertime Blues" (Eddie Cochran); "Heart Full Of Soul" e "Shapes Of Things" (Yardbirds); as hippies "For What It’s Worth" e "Mr. Soul", do Buffalo Springfield, a ótima e esquecida "The Seeker" (The Who); "Seven And Seven Is" (Love) e a clássica do blues "Crossroads" (Robert Johnson). Aqui eles deixam de lado a virtuose e o hard rock progressivo, para com feeling bluesy e muita classe surpreenderem até quem não vai muito com a cara da banda.

Eric Clapton - From The Cradle (1994)

Colocanto todo o seu estilo guitarrístico e vocal em grandes clássicos do blues, o mestre Clapton gravou, na minha opinião (e de muitos fãs) seu melhor álbum. Faixas brilhantes não faltam, entre elas: "Hoochie Coochie Man" e "Groaning The Blues" de Willie Dixion (lembrado e homenageado por quase toda nata do rock mundial, de Led Zeppelin a Megadeth), a nervosa "Blues Before The Sunrise" e "How Long Blues" de Lerroy Carr. Quem gosta de guitarra bem tocada e melodiosa, não pode deixar de conferir esse disco.

Paul McCartney - Run Devil Run (1999)

O repertório deste cd é composto, em sua grande maioria, de standards do rock 'n' roll dos anos 50, isto é, a essência do som dos Beatles. E Paul ainda chamou ninguém mais, ninguém menos do que o guitarrista David Gilmour (Pink Floyd) e o baterista Ian Paice (Deep Purple), entre outros, para desempenhar um trabalho impecável. E tome versões de Carl Perkins, Elvis Presley, Fats Domino, Chuck Berry, etc. Sensacional, adoro esse álbum.

Matanza - To Hell With Johnny Cash (2005)

Esta banda de hardcore/rockabilly/country carioca foi uma de minhas gratas surpresas em 2005. Um som divertido, pra cima, com letras bem engraçadas e inteligentes, sem esquecer da boa técnica dos músicos (coisa difícil nesse estilo). Como o título sugere, eles "exorcizaram" músicas do falecido cantor americano Johnny Cash. Os destaques são: "Cry, cry, cry", "Wide open road", a quase thrash "Don't take your guns to town"; "Five feet high and rising" e "San Quentin", tudo sem deixar de lado a beleza das gravações originais.

Joe Lynn Turner - Under Cover (1997)

À sombra de Ronnie James Dio no Rainbow, Jeff Scott Soto na banda do Yngwie Malmsteen e tendo participado de uma frustrada formação do Deep Purple (substituindo Ian Gillan no disco Slaves And Masters de 1990), Joe Lynn Turner sempre foi meio injustiçado, justamente por "pegar o bonde andando" quando entrou nas bandas citadas. As críticas sempre foram pesadíssimas, principalmente devido à característica de sua voz: meio afetada e pop. Aqui, o rapaz resolveu homenagear: Grand Funk ("We're An American Band"), Cream ("Sunshine Of Your Love"), Jimi Hendrix ("Freedom"), Free ("Fire & Water") e suas ex-bandas: Deep Purple ("Hush") e Rainbow ("Street Of Dreams"), etc. Apesar de ter ficado meio "farofinha", o resultado denota competência e ficou bem agradável até.

Como diz a vinheta do já citado Covernation: "Um garoto conhece o rock, compra uma guitarra, uma revista de cifras e monta uma banda de covers". Pelo visto acima, nada mais natural e verdadeiro, não é mesmo?

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sexta-feira, janeiro 06, 2006

E vem aí...


Em Maio, chegará às telas a versão cinematográfica de "O Código Da Vinci" (The Da Vinci Code), adaptação do best-seller homônimo do escritor Dan Brown. Para o papel principal foi escolhido Tom Hanks (Forrest Gump, Apollo 13, Filadélfia) e a direção ficou a cargo de Ron Howard (Uma Mente Brilhante, Apollo 13, Cocoon).
Fico aqui imaginando o rebuliço que vai causar: corre-corre aos cinemas e comentários do tipo: "Já vistes o Código Da Vinci?", "Menino, essa Igreja Católica é f... mesmo" ou "Gostei mais do livro" e toda aquela febre de empolgados (olha a redundância) colocando-o entre seus favoritos no perfil do orkut.
O fato é que depois do "A Paixão de Cristo" (The Passion Of Christ, 2004) ficou provado que religião vende e ninguém fica indiferente à mesma. Que dirá um livro que causou tanta polêmica no Vaticano, por contar uma outra versão da milenar história do Messias e supostas mensagens subliminares em obras de artistas famosos.
Muita qente que conheço leu, eu também li. É divertido, admito. Como entretenimento é nota 10 pois, ao usar uma linguagem de fácil assimiliação e uma narrativa dinâmica, prende a atenção do leitor, que praticamente o "devora" rápido. Todavia, alguns confundiram ficção com realidade, acreditando nos mirabolantes fatos, teorias e conspirações citados na trama. Inclusive foi lançada uma avalanche de livros que pegaram carona no sucesso, procurando "decodificar", "analisar", "desmentir" e até mesmo copiar o original. É só um romance, pessoal!
De qualquer forma, apesar de todo hype, deverá ser um filme bem legal. É esperar pra conferir, após o stress de enfrentar aquelas filas intermináveis e o cheiro de pipoca "impestando" tudo no Moviecom...
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quarta-feira, janeiro 04, 2006

Cinco dicas rápidas para tornar-se "cult"


1) Seja amante da arte: Não estou falando da cultura destinada às massas, lógico. Essa você deve abominar. Portanto, esqueça livros populares como "Código Da Vinci" e "O Alquimista" pois o cult lê autores como Dostoievski, Nietzsche, Saramago e outros de difícil assimilação ao público "idiotizado".

Frequente e aprecie museus, exposições, peças de teatro experimental, recitais, sarais, rodinhas de chorinho com senhores cinquenta anos mais velhos que você, etc. Falando em música: seja fã de bossa nova, jazz tradicional, MPB, Chico Buarque (esse sim, o verdadeiro "Rei"), MPP, Los Hermanos e qualquer outro rock anti-mídia e/ou "lado b".

Nunca se renda ao cinema hollywoodiano! Steven Spielberg é um comerciante, boas são as críticas feitas nos filmes de Michael Moore. Idolatre o cinema europeu e procure entender todas as mensagens transmitidas naquele filmaço da República Tcheca que você assistiu no Cine-Estação.

Também não conheça detalhes de assuntos do domínio popular, como o novo BBB ou a novela das oito. Você não assite à canais abertos já que na sua TV só passa GNT, People & Arts, Discovery e Eurochannel.


2) Seja o mais politicamente correto possível: Rejeite piadas de humor negro ou que contenham qualquer cunho preconceituso. Não coma carne vermelha e, se possível, seja vegetariano. Doe alimentos e livros no natal, participe da alguma ONG, use camisinha e não use drogas ilegais. Não seja ateu, nem religioso, apenas mantenha-se harmônico com seu "lado espiritual". Faça Ioga.

3) Visual: Use roupas kitsch ou retrô compradas em bazar (pode ser no shopping mesmo), calce tênis All-Star ou sandálias de dedo em couro. Use boina, óculos de armação grossa, pulseira de palha e qualquer outro acessório alternativo.

4) Seja de esquerda: Militante ou não, odeie Bush e o neo-liberalismo, diga que Lula cuspiu no prato que comeu, use bótons e camisetas com a foto de "Che" e estude Ciencias Sociais ou Filosofia em Universidade (PÚBLICA, por favor!)

5) Seja triste, depressivo e tenha tendências suicidas: passe o dia refletindo sobre a razão da existência. Veja sempre o lado ruim das coisas. Sempre que possível, deixe bem claro o quão solitário é... mostre ao mundo quanto toda essa medíocridade a sua volta o deprime.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Sessão da tarde



Atualmente, não tenho tempo para ficar vendo filme após o almoço e, quando sobra algum, acabo cochilando (meu organismo sempre procura recuperar uma noite mal dormida). Como dizem que vivo do passado, irei citar alguns filmes que sempre assistia à tarde. São toscos, ultrapassados e batidos, eu sei. Porém, têm um valor sentimental na minha vida (que piegas isso!)

Os Caça-fantasmas (Ghostbusters, 1984): Três pára-psicólogos frustrados (Bill Murray, Dan Aykroid e Harold Ramis) resolvem criar um esquadrão para o combate aos fantasmas que assolam Nova York.

De Volta para o Futuro (Back To The Future, 1985): Um adolescente (Michael J. Fox) volta aos anos 50, na época em que seus pais se conheceram, através de uma máquina do tempo adaptada em um carro por um cientista maluco (Christopher Lloyd).

O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, 1985): Sherlock Holmes e Watson se conhecem durante a escola em Londres, e têm de desvendar seu primeiro caso.

Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones And The Temple Of Doom, 1984): O arqueólogo Indiana (Harrison Ford) viaja até a Índia para libertar uma aldeia de uma seita macabra.

Trocando as Bolas (Trading Places, 1982): Eddie Murphy é um mendigo que troca de lugar com um alto executivo (Dan Aykroid) por causa de uma aposta de um dólar de dois velhos milionários.

Estranhos Vizinhos (Neighboors, 1981): Um homem entediado (John Belushi) tem sua tranquilidade ameaçada quando um maluco (Dan Aykroid) e sua provocante esposa Ramona se mudam para a casa ao lado.

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off, 1986): Um adolescente (Mathew Broderick) finge estar doente, para faltar um dia de aula e aproveitar as maravilhas da cidade, em companhia da namorada e do melhor amigo.

Apertem os Cintos...O Piloto Sumiu (Airplane, 1980): Sátira aos filmes-catástrofe. Após consumir comida estragada, toda a tripulação de um avião passa mal. Mas há um atrapalhado ex-piloto entre os passageiros.

Top Secret - Super Confidencial (Top Secret!, 1984): Um astro do rock americano (Val Kilmer) vai à Alemanha Oriental para um show, mas acaba se envolvendo com um grupo de conspiradores do regime comunista.

Rocky III (Idem, 1982): O campeão de boxe Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é treinado por seu antigo rival, Apollo Creed (Carl Weathers), após perder o título para Clubber Lang (Mr. T).

Rapaz Soltário (The Lonely Guy, 1984): Steve Martin é um escritor que resolve escrever um livro sobre como ser solitário

Menção honrosa: O Feitiço de Áquila (Lady Hawk, 1985)