quarta-feira, agosto 29, 2007

Mudança

É, pessoal, após quase 2 anos, mudei o layout da página e o nome dela também. Enjoado daquela cor de vinho, acho que já estava na hora de trocar.
O que não deve mudar aqui deve ser a qualidade dos textos. Aqueles que torciam o nariz não têm nada pra comemorar e quem gostava vai continuar apreciando.
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Top 5: Bootlegs

Para quem desconhece essa palavra, bootleg nada mais é do que um registro não-oficial de um artista, ou melhor, pirata mesmo. Existem várias espécies de boots: gravados da platéia (AUD), gravados da mesa de som (Sound-board), sobras ou demos de estúdio (STD), além de shows lançados somente em vídeo (VHS, DVD, etc) que acabam virando disco.

Desde que comecei a acompanhar música, sou interesssado nesse tipo de produto, visto que muitas vezes as bandas acabam deixando muita coisa boa de fora do catálogo oficial, ou até mesmo omitindo certas épocas de suas carreiras de registros ao vivo.

Aí vaí minha lista dos 5 melhores discos piratas:

Maiden England - Iron Maiden: ah, como o Iron era legal! Gravado nos dias 27 e 28 de novembro de 1988, durante a turnê do disco Seventh Son Of A Seventh Son, em Birmingham, Inglaterra. Foi lançado em VHS em 1989. É o fim da era de ouro do grupo inglês, antes da entrada do famigerado guitarrista Janick Gers no lugar do Adrian Smith (atualmente, os 2 estão juntos na banda). Além da gravação perfeita, o set-list deixa as músicas "arroz de festa" de lado e aposta em raridades, tais quais: "Still Life", "Die With Your Boots On", "Killers", "Infinite Dreams" e "The Prisoner".

Rock in Rio - Whitesnake: muita gente renega ou tem vergonha dos anos 80, eu não. Principalmente no rock pesado, essa década foi maravilhosa. O festival idealizado e realizado pelo Roberto Medina em janeiro de 1985, trouxe pela primeira vez ao Brasil bandas que se não estavam no auge, ainda não eram decadentes. Escalado às pressas, no lugar do Def Leppard, o Whitesnake era formado pelo vocalista-fundador David Coverdale, o guitarrista John Sykes, o baixista Neil Murray, o tecladista Richard Bailey e o batera Cozy Powell. O som do disco está nota 9, acho que foi gravado da fita-master da Globo (que transmitiu o festival). Pérolas: "Ain't No Love In The Heart Of The City" (com enorme participação do público) e "Love Ain't No Stranger".

Black And Purple - Black Sabbath: quando me perguntam qual o verdadeiro Black Sabbath eu respondo: - com Ozzy, claro! Agora, a minha formação "xodó" é com o Ian Gillan no vocal. Esse bootleg foi gravado em Quebec, Canadá no dia 20/10/83, direto da mesa de som. Petardos como "Children Of The Grave", "Supernaut", "Rock'n'Roll Doctor" e "Heaven And Hell" ganham potência na voz de Gillan (este senhor arregaçou nessa tour, pqp!). Curioso também é ouvir o Sabbath tocando "Smoke On The Water" do Deep Purple...


Live in Sao Paulo, Brazil - Van Halen: eles ainda não tinham lançado o disco 1984, o vocalista ainda era o David Lee Roth, o Eddie Van Halen ainda não tinha surtado, e era considerado o maior guitarrista do mundo nessa época. O som não está lá essas coisas, não sei exatamente a fonte de gravação, mas suspeito de ter sido da platéia. Todavia, o que torna esse piratola especial foi ter sido a única apresentação do VH no Brasil e as músicas "despintadas" atualmente como: "The Full Bug", "Little Dreamer", "Cathedral / Secrets"e "Little Guitars". Porque eu não nasci em 1970 e paulista?

Live In Auckland - Kiss: Se a lista é minha, tem sempre que ter Kiss! Esse disco foi gravado em 03/11/80 na Nova Zelândia, no final da turnê do álbum Unmasked. Com Eric Carr (bateria) na formação, a banda ganhou um certo vigor e parecia mais coesa. Ace Frehley está tocando e cantando bem (e pensar que menos de 1 ano depois ele praticamente se isolou do mundo, afogado no álcool). Algumas músicas estavam bastante em alta perante os neo-zelandeses, como: "Shandi", "I Was Made For Lovin' You" e "Talk To Me" (na voz do Ace). A qualidade do áudio é ótima, apesar dos gritos histéricos da platéia, formada em sua maioria por crianças, que consideravam os músicos do Kiss como super-heróis...
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quinta-feira, agosto 16, 2007

ALEX SKOLNICK TRIO - Goodbye To Romance: Standards For A New Generation (2002)


Eu odeio o Emmerson Nogueira. Este pastiche de músico, ganha a vida às custas da obra alheia e duvido que pague os direitos autorais aos compositores originais. E o que é aquela vozinha rouca tocando no som ambiente da praça de alimentação do shopping bem na hora que você está tentando almoçar? Pqp...

Entretanto, quando o artista regrava a música dos outros e adiciona novas idéias, fica muito mais interessante. Esse é o caso do americano Alex Skolnick.

O guitarrista californiano nasceu em 1968. Aos 9 anos de idade, fanático pelo Kiss (o moleque sabia das coisas), decidiu estudar guitarra. Aos 16, montou o grupo Legacy, que posteriormente foi rebatizada como Testament, clássica banda de thrash metal a qual abandonou em meados de 1992. Ingressou no Savatage para gravação e turnê do disco Handfull Of Rain em 1994, porém logo decidiu seguir carreira solo.

Músico completo, formado na New School University de Nova York, seu gosto musical foi transformado quando descobriu a música de Miles Davis, demonstrando que não se limitaria ao mundo do metal, mas também ao jazz, funk e world music. Daí surgiu o Alex Skolnick Trio, que conta com Matt Zebroski na bateria e Nathan Peck no contra-baixo.

O disco em questão, é um deleite para aqueles que curtem rock pesado, mas têm cabeça aberta em relação ao jazz. Particularmente, sou fã dos dois estilos. Imagine "Detroit Rock City" (Kiss); "Dream On" (Aerosmith); "Goodbye To Romance" (Ozzy Osbourne); "War Pigs" (Black Sabbath) e "Still Loving You" (Scorpions) em versões instrumentais jazzísticas, totalmente diferentes das originais: com novos arranjos, solos de guitarra semi-acústica, bateria "vassourinha" (típica do estilo), e slides de rabecão (contra-baixo acústico).

Sensacional, é uma das melhores descobertas que tive nos últimos anos, muito bom gosto, técnica com suavidade, sem exageros de virtuose. A banda ainda lançou mais 2 discos: Transformation (2004), que contém versões de "Electric Eye" (Judas Priest) e "The Trooper" (Iron Maiden), por exemplo, e Last Day In Paradise (2007).

Recentemente, Alex voltou ao Testament que, inclusive, tocou no Brasil em maio deste ano. Mas o trio de jazz continua e, por mim, não deve acabar nunca!

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terça-feira, agosto 14, 2007

Book n' Roll

Amante de música e literatura, adoro a união destes dois mundos. Biografias, análises, songbooks e resenhas são um vício. O problema é que, apesar de adquirir tais obras, tenho pouco tempo para degustá-las. Eis abaixo alguns livros que estão em minha prateleira, à espera de, até que enfim, serem lidos (prometo terminá-los o mais breve possível):

The Beatles - Antologia - (Editora Cosac Naify, 2001)




Rock And Roll - Uma História Social - Paul Friedlander (Editora Record, 2002)




Kiss - Por Trás da Máscara - David Leaf & Ken Sharp (Editora IBEP, 2006)

Zappa - Detritos Cósmicos - Fábio Massari (Editora Conrad, 2007).

Elvis - Maurício Camargo Brito (Lira Editora, 2005)


sexta-feira, agosto 10, 2007

Top 5: bateristas

Sempre quis aprender a tocar bateria. Acho impressionante o ritmo, senso de tempo, marcação, as levadas, viradas e "cortes" (aquela batida no prato). Um dia ainda possuirei um estúdio particular e lá vai ter uma para eu martelar peles e pratos. Aí vai uma listinha dos meus 5 bateristas favoritos:


Neil Peart: o mais famoso e premiado baterista do rock. Integrante do Rush desde 1975, mudou o som da banda: de clone do Led Zeppelin à originalidade e coesão do hard progressivo dificil de rotular ali em diante. O kit que usa é uma monstruosidade de pratos, tons, bumbos, pads e triggers eletrônicos, etc. E o cara usa isso tudo! Além disso é o responsável pela parte lírica dos discos (não que isso represente alguma coisa pra mim, já que dou a mínima para letras). Conta a lenda que certa vez equilibrou uma moeda na parede por mais de 10 segundos ao ritmo de baquetadas.
Discos recomendados: 2112 (1976) e Moving Pictures (1981)



Cozy Powell: falecido em 1998, num acidente de moto (sua paixão). Era uma "fera" no instrumento. Batia forte, pesada e precisamente. Sua primeira grande chance foi ser chamado para o Jeff Beck Group onde ficou nos anos de 1971-72, gravando 2 discos. Depois integrou o Bedlam, mas ficou famoso mesmo a partir de 1976, quando foi chamado por Richie Blackmore para integrar o Rainbow, permanecendo até 1980. Gravou e excursionou com diversas bandas, entre elas: MSG, Phenomena, Black Sabbath, Emerson Lake & Powell, Whitesnake e Yngwie Malmsteen.
Discos recomendados: Rainbow - Rising (1976) e Whitesnake - Slide It In (1984);





Eric Carr: outro que já foi pro andar de cima, em novembro de 1991, no exato dia da morte do Freddie Mercury. Entrou no KISS em 1980, na turnê do disco Unmasked, substituindo o fraquíssimo Peter Criss. Possuia um estilo "John Bonham" (Led Zeppelin) de tocar: batia muito forte, os bumbos sempre em evidência, além de fazer ótimos backing vocals. Com ele a música da banda ganhou mais em técnica e peso. Faz muita, muita falta...
Discos recomendados: Creatures Of The Night (1982) e Lick It Up (1983)






Ian Paice: único membro remanescente da formação original do Deep Purple. Canhoto, possui um estilo peculiar, meio jazzístico, ao mesmo tempo, com bastante groove. No recesso do DP, entre 1976 a 1984, integrou o Paice Ashton & Lord; Whitesnake e Gary Moore Band.
Discos recomendados: Deep Purple - In Rock (1970) e Burn (1973).



Tommy Aldridge: esse já tocou com Deus e o mundo: Black Oak Arkansas; Ozzy Osbourne; Pat Travers; Whitesnake: Thin Lizzy, etc. Foi o único dos 5 que tive a oportunidade de ver ao vivo, no show do Whitesnake em 2005. Sensacional. O bicho faz solo de bateria com as mãos (sim, sem baquetas), totalmente performático e preciso.
Discos recomendados: Ozzy Osbourne - Bark At The Moon (1983) e Whitesnake - Slip Of The Tongue (1989).

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quinta-feira, agosto 02, 2007

Todos adoram, menos EU - Parte 2


Em 2005, postei a 1a. parte deste texto. Escrevi, basicamente, a respeito de estilos de música e artistas que abomino. Dessa vez, tentarei abordar outros assuntos, senão vejamos:

1 - Novelas: êta falta do que fazer! Não há nada mais insuportável do que esses "folhetins" (não sei quem inventou essa expressão, mas é podre também). Antigamente, na infância, confesso que assistia. Afinal, não existia TV a cabo e ganhei meu primeiro vídeo-game aos 11 anos. Só que, hoje, todos páram para assistir e, no dia seguinte, comentarem durante o trabalho sobre as maldades da gêmea que finge ser a irmã. Até minha mãe faz isso, coitada. E esse negócio de ditar comportamento, moda, gírias (ainda sinto calafrios ao lembrar de "Num é brinquedo, não!") então? Tô fora....

2 - Algodoal (PA): nunca fui, nem quero ir nessa porcaria de ilha onde alimenta-se mal, bebe-se mal, dorme-se mal e locomove-se pior ainda. Além do que, adoro higiene e não aguentaria ficar sem um banho decente. É a grande moda dos playboys, maconheiros e revoltados-de-apartamento. Ah! E lá rola reggae o dia todo, pelo que já fui informado. Blaaaaargh!!!

3 - Pão doce: quem sabe eu seja um dos pouquíssimos seres humanos que não gosta disso. Meu saudoso e amado pai preparava diversas iguarias saborosíssimas da panificação. Porém, insistia em fazer roscas, tranças de natal ou qualquer massa assada com açúcar e frutas cristalizadas dentro. Pra mim, pão tem que ser salgado e recheado, de preferência com queijo, peito de peru, picadinho, carne assada ou outra sobra do almoço.

4 - Reunião de trabalho: ok, tem muita gente que também detesta, eu sei. Só que vocês não sabem o sentimento que um evento desses provoca em mim. Meu chefe adora realizar reunião. Por qualquer motivo, interesse, ou melhor, por qualquer coisa. Além disso, inventa os horários mais estapafúrdios para iniciá-las: oito e meia da noite de terça feira, depois de um dia cansativo de trabalho ou às 9 da manhã de um sábado, para apresentar a nova psicóloga da empresa aos membros da chefia. Credo...

5 - Telefone: quando ouço meu celular tocando logo falo um "PQP". Não consigo gostar disso, prefiro falar pessoalmente. E esses ring-tones que estão usando agora? É mp3 do Missão Impossível; algum hit do Jota Quest ou aquela coisa horripilante "Vai tomar no cu". Meu Deus! Pra piorar, normalmente me ligam para avisar que vai ter uma reunião amanhã às 9...

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quarta-feira, agosto 01, 2007

Prog Rock

O Rock progressivo surgiu no final da década de 60, quando algumas bandas resolveram unir elementos da música clássica, psicodélico e jazz ao já consagrado rock ‘n’ roll praticado na época. Os primeiros artistas a se aventurarem nessa mistura inusitada talvez tenham sido: Frank Zappa e Pink Floyd.
Alguns dizem que o consagrado disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1967) dos Beatles foi enormemente influenciado pelo progressivo, visto que o Pink Floyd gravava o seu primeiro disco, The Piper At The Gates Of Dawn, numa sala ao lado dos Fab Four, no estúdio Abbey Road. As características básicas do estilo são: letras complexas, músicas de longa duração, mudanças de andamento, vocalizações, álbuns conceituais, intenso uso de teclados, ou até mesmo de instrumentos pouco usuais na esfera do rock, como: flauta, bandolim, violino, oboé, cítara, etc., tudo isso aliado aos “manjados” guitarra, baixo, bateria.

O gênero explodiu no começo dos anos 70 e foi popular até meados de 1976, quando artistas como Yes e Emerson Lake & Palmer passaram a ser vistos como “dinossauros”, auto-indulgentes, chatos, cafonas e megalomaníacos. A principal causa apontada foi o surgimento do Punk Rock, que pregava o do it yourself, a simplicidade e crueza instrumental e atitude rebelde, isto é, a antítese total do progressivo.

Elaborei uma listinha de discos prog que acho bem legais:


Hot Rats (1969) - Frank Zappa: o bigodudo Zappa possui uma discografia de dar inveja ao Roberto Carlos, dada a quantidade de lançamentos ao longo da carreira, até mesmo após sua morte, em 1993. No disco em questão temos 6 faixas, sendo 5 instrumentais e 1 com voz do Captain Beefheart. O estilo predominante é o fusion, com destaque para "Peaches En Regalia" e "Willie The Pimp".


The Yes Album (1971) - Yes: terceiro disco da banda e o primeiro contando com o guitarrista Steve Howe. Porém, os teclados ainda não estão a cargo do "mago das capas de lantejoulas" Rick Wakeman. Quem toca aqui ainda é o simples e eficiente Tony Kaye. "Yours Is No Disgrace", "Starship Trooper", "Perpetual Change" e "I've Seen All Good People" são clássicos que figuram até hoje no set-list do quinteto.

Foxtrot (1972) - Genesis: mais um "super-grupo" que contava com Peter Gabriel (voz), Steve Hackett (guitarra) e Phil Collins (bateria) na formação. A musicalidade do cd é impressionante: muita técnica, variações, pedais, mellotrons, etc. A épica faixa "Supper's Ready" com quase 23 minutos de duração se tornou referência no estilo. Uma pena que, ao assumir a liderança e a voz do conjunto nos anos 80, Phil Collins transformou-se na breguice que conhecemos...


Octopus (1972) - Gentle Giant: O GG era uma banda "estranha" e experimental, digamos assim: o som dela é difícil de rotular, meio que uma mistura de jazz, música clássica, folk e rock. Seus integrantes além dos instrumentos "tradicionais" tocavam saxofone, violoncelo, trompete, violino, xilofone e afins. As melodias são dissonantes, vocais harmônicos em sobreposição. Eu gosto, mas não aconselho esta banda a neófitos do progressivo.

Trilogy (1972) - Emerson Lake & Palmer: o terceiro disco de estúdio do trio inglês, só poderia ter o título de Trilogy, né? Tirando a horrenda capa, o som aqui é muito bom. Predominam os teclados de Keith Emerson, acompanhados da bateria precisa de Carl Palmer. Incrível notar que o som deles era "pesado" mesmo não contando com um guitarrista, vide o tema "Hoedown"

Thick As A Brick (1972) - Jethro Tull: imagine um disco composto de apenas UMA música. O tema gira em torno de um poema escrito por um precoce garoto inglês que fala sobre os desafios de envelhecer. O Tull é liderado pelo vocalista e flautista Ian Anderson e tem a competente guitarra de Martin Barre, com muita, mas muita influência do folk.

Remember The Future (1974) - Nektar: quarto trabalho lançado por este grupo inglês, com residência na Alemanha. Praticava o que podemos chamar de hard prog e, devido a isso, influenciou bandas como o Iron Maiden (existe até um b-side com o cover de "King Of Twilight").

Red (1974) - King Crimson: mais uma banda "estranha e experimental". Misturava jazz com rock pesado. Uma curiosidade é saber que o falecido "craque da guitarra" Kurt Cobain achava este disco o melhor de toda a história. A formação da banda aqui era: John Wetton (baixo e voz), Bill Bruford (bateria, ex-Yes) e Robert Fripp (guitarra). A faixa-título é foda!



Criaturas da Noite (1975) - O Terço: úncio representante brasileiro na lista, contava com os vocais, teclados e viola do Flávio Venturini (tá, sei que é um chato), mas fazia um som que misturava progressivo e rock 'n' roll com ritmos regionais. Há aqui a obra-prima do prog nacional: "1974", faixa instrumental de mais de 12 minutos de duração.



Moonmadness (1976) - Camel: banda liderada pelo guitarrista e vocalista Andy Latimer. Talvez, a melhor guitarra solo de todo o rock progressivo: um timbre perfeito de Fender Stratocaster e melodías belíssimas. "Lunar Sea" é o grande destaque do cd.

Enfim, o Rock Progressivo é um estilo difícil de gostar, pois precisa de tempo para ser "digerido", além de uma certa sensibilidade musical para apreciar técnica, virtuosismo e músicas longas. Quem ainda não conhece e quiser dar uma chance, aproveite as dicas acima.

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