domingo, julho 22, 2007

"Solos de guitarra não vão me conquistar..."


Na realidade, vão, sim! Como bom aspirante a guitarrista que sou, amo solos de guitarra. Sempre analiso, tento tirar (isso é o mais complicado), estudo as características e a história do músico, etc.
No mundo da música, existem guitarristas que sabem tocar e aqueles que fingem saber (detesto estes "zerados"). Por outro lado, temos os que sabem tocar muito bem, mas não precisam mostrar isso a todo momento e os "masturbadores" do instrumento que, via de regra, deixam o feeling de lado e abusam da minha paciência tocando 140 notas por segundo (coisa muito legal de se fazer, porém maçante de ouvir).
Não vou negar que adoro virtuosos como Yngwie Malmsteen, Steve Vai, Joe Satriani e afins. Só que tenho predileção especial pelo sentimento que demonstra um Jimi Hendrix, Eric Clapton, Jimmy Page ou, até mesmo, guitar-heros como Steve Morse e Eduardo Ardanuy. O que importa é quando o solo se torna quase que um refrão da música, ou seja, você consegue lembrar dele.

Nesta pequena lista, relacionarei algumas músicas cujos solos de guitarra acho bem marcantes, sem ordem :

- "Gimme More Time" - Whitesnake - Álbum: Slide It In (1984) - Guitarrista: John Sykes;

- "Pro Dia Nascer Feliz" - Barão Vermelho - Álbum: Barão Vermelho 2 (1983) - Guitarrista: Roberto Frejat;

- "Die Hard The Hunter" - Def Leppard - Álbum: Pyromania (1983) - Guitarristas: Steve Clark e Phil Collen;

- "Shapes Of Things" - Gary Moore - Álbum: Victims Of The Future (1983) - Guitarrista: Gary Moore;

- "Lanterna dos Afogados" - Paralamas do Sucesso - Álbum: Big Bang (1989) - Guitarrista: Herbert Vianna;

- "No More Lonely Nights" - Paul McCartney - Álbum: Give My Regards To Broad Street (1984) - Guitarrista: David Gilmour;

- "Beat It" - Michael Jackson - Álbum: Thriller (1982) - Guitarrista: Edward Van Halen;

- "Easter" - Marillion - Álbum: Seasons End (1989) - Guitarrista: Steve Rothery;

- "Bark At The Moon" - Ozzy Osbourne - Álbum: Bark At The Moon (1983) - Guitarrista: Jake E. Lee;

- "While My Guitar Gently Weeps" - The Beatles - Álbum: The Beatles (1968) - Guitarrista: Eric Clapton;

- "Don't Stop Believin'" - Journey - Álbum: Escape (1981) - Guitarrista: Neal Schon;

- "Moonlight Shadow" - Mike Oldfield - Álbum: Crises (1983) - Guitarrista: Mike Oldfield;

- "Shout" - Tears For Fears - Álbum: Songs From The Big Chair (1985) - Guitarrista: Roland Orzabal;

- "Overkill" - Men At Work - Álbum: Cargo (1983) - Guitarrista: Ron Strykert ;

- "Detroit Rock City" - Kiss - Álbum: Destroyer (1976) - Guitarristas: Ace Frehley e Paul Stanley;

- "Straight To The Heart" - Dio - Álbum: Holy Diver (1983) - Guitarrista: Vivian Campbell;

- "Burn" - Deep Purple - Álbum: Burn (1973) - Guitarrista: Richie Blackmore;

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quarta-feira, julho 18, 2007

Não tem nada a ver comigo, mas eu gosto

Geralmente, julho, em Belém, é o mês das férias. Os estudantes ficam de pernas pro ar, os pais aproveitam para organizar a viagem para os "balneários" (cara, como odeio esse termo brega), alguns trabalhadores afortunados ganham alguns dias para seu descanso, etc.

Esse ano, o "meu" julho tem sido bem diferente da situação acima descrita: trabalho, trabalho e mais trabalho. Parece que todos os juízes trabalhistas foram proibidos de gozar deste direito constitucional (art. 7º, inciso XVII) e, dessa forma, resolveram "punir" autor, réu e seus respectivos advogados, marcando ou re-marcando as audiências para o mês corrente. Já pensou ter que ir para o tribunal às 11 horas da manhã de uma sexta-feira de julho? Eu mereço mesmo. A sorte está tão grande que, na última sexta-feira 13, bati meu carro em outro, pertencente à nossa "super bem preparada psicologicamente" Polícia Militar, mas isso é assunto para um outro texto.

Onde quero chegar discorrendo sobre tudo isso? Apesar de ocupado, tenho escrito mais aqui no Blog. O assunto da vez são as coisas que não têm nada a ver comigo mas que, inusitadamente, eu gosto. As pessoas que me conhecem bem normalmente já traçam um perfil das minhas preferências e implicâncias. Assim, surpreendendo a todos, aí vai:

Comédia-romântica: não sei que razão me faz gostar de um filme onde um casal se conhece mas, num primeiro momento, não se envolve, para, depois de diversas situações cômicas, ficarem juntos, terminarem e, no fim, reatarem o relacionamento. É sempre assim, pode reparar em "Um Lugar Chamado Nothing Hill", "Casamento Grego", "Como Se Fosse a Primeira Vez", etc. Talvez, porque sou muito tímido com as mulheres, sei lá...

Cindy Lauper, Madonna, Sade, Roxette e Cranberries: não gosto muito de vocais femininos, provavelmente devido às minhas raízes "metálicas", onde predominam 95% de vozes masculinas (não necessariamente voz de macho). Ocorre que cresci ouvindo Cindy Lauper e Madonna; Roxette é um pop-rock bem legal de escutar com a namorada; A Sade tem uma voz tão sensual e cool e as músicas dos Cranberries são fáceis de tirar no violão, hehehehe.

Soundgarden e Foo Fighters: roqueiro que me conhece, sabe que eu ODEIO grunge e todas as bandas alternativas vindas daquela cena de Seattle, no início dos anos 90. Eu tinha tudo para detestar, também, estas 2 bandas. Todavia, acho que o Soundgarden tem um groove e um "quê" bem pesado e true. Já a banda do Dave Grohl, ex-Nirvana (esta é a que eu menos suporto em todo rock) faz aquele rockzinho maneiro, com uma levada pop, com refrões empolgantes, apesar do instrumental deles não possuir nada muito técnico ou complicado. Mas, afinal de contas, eu adoro Ramones!

Veja, Isto É e Época: não gosto de política, não possuo nenhuma posição partidária ou ideológica, sei bulhufas de economia e índices financeiros, tampouco ligo para exposições de arte contemporânea realizadas em algum SESC-Pompéia da vida. Só que eu não consigo ver uma revista dessas "dando sopa" por aí. Logo eu pego, começo a folhear e devoro a dita cuja inteirinha. Como não costumo assistir aos tele-jornais, nem aos canais jornalísticos da SKY, é uma boa forma de me manter não tão alienado assim.

Religiões: eu acredito em Deus, isso é fato.Porém, não me chame para ir em missa, mesa-branca, terreiro, sinagoga, oração, terço, etc. Acho isso tudo uma grande chatice, perda de tempo, enrolação, ou seja, fico com sono e me estresso. Contudo, tenho um fascínio por conhecer a história das crenças, religiões, como surgiram, o que eles acreditam, o que proíbem (adoram proibir alguma coisa). Quem sabe por eu acreditar nessas teorias conspiratórias, fico tentando achar quem é que está mentindo, querendo dominar o Mundo.

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terça-feira, julho 17, 2007

Bandas para escutar o resto da vida


De novo, o Doda pediu e eu não pude recusar (mas não te "entrosa" hein, sacana! Ainda existem certas coisas que não faço!). Ok, chega de trocadilhos idiotas de 8a. série, hehehe. Minha missão, agora, é listar quais as 5 bandas que eu escolheria para passar o resto da vida ouvindo.

É uma tarefa bem difícil para mim, um ávido devorador de música, tanto faz ela rock 'n' roll, metal, jazz, ou seja lá o que for. Meu PC passa 6 dos 7 dias da semana, ininterruptamente conectado ao SoulSeek, baixando tudo o que eu ainda não tinha comprado em disco antes da invenção da banda-larga. Isto é, possuo a discografia de inúmeras bandas que eu já gostava, de muitas que conhecia pelo nome e de algumas que sequer tinha ouvido falar. É quase 1 Tera-byte de mp3 e uns 1.500 cd's pra escolher. Não que eu seja "o expert" (longe de mim) mas, quando o assunto é música, não nego fogo. Pois bem:

Vamos supor que o meu querido Paysandu fechasse as portas e fosse extinto (infelizmente, a situação do clube começa a me afligir quanto à esta possibilidade). Só com isso, eu já perderia quase 40% do meu divertimento que é ir ao campo ("estádio", aqui em Belém) e me tornaria um semi-morto. Imaginemos, também, que eu tivesse casado com uma ploc lanceira ("puta", termo também usado na capital paraense) que tomasse todos os meus bens num divórcio, me deixando completamente liso, só me restando um iPod com a discografia de 5 bandas para ouvir enquanto bebesse um gole de buchudinha ("cachaça", vocês já sabem onde), para depois sair andando nú, todo sujo, pela rua. Quais seriam essas bandas?

Elvis Presley: O cara popularizou tudo o que veio depois dele. Até então, rock era visto pelos americanos racistas (desculpem-me pelo pleonasmo) como música de negro delinquente. Esse tabu foi quebrado e o estilo explodiu quando o "Rei" apareceu. Não o escolhi só pela importância histórica, mas também porque acho suas músicas divertidas pra caramba e, apesar de umas bobinhas, outras melosas, o cara tem um vozeirão, com um extenso alcance e técnica que fez alguns especialistas considerarem um instrumento. Eu gosto até da fase cafona dele: inchadaço, usando aquelas roupas com capas brancas, lantejoulas e suas costeletas enormes.

Black Sabbath: Os "pais" do heavy metal. Existe frase mais clichê? Só que não tem como negar que o Sabbath demonizou, distorceu e aumentou o volume de tudo que o Elvis criou. Tony Iommi, com seus riffs e power-chords, influenciou 10 entre 10 guitarristas de qualquer sub-gênero da música pesada. Tanto faz com Ozzy, Dio, Ian Gillan, Glenn Hughes ou, até mesmo, com o mega-esculachado Tony Martin nos vocais, o extenso material lançado por esta banda merece ser ouvido até a minha morte. Por favor, sem "Paranoid" ou "Iron Man" no iPod, mas com todo o resto, principalmente "Heaven and heeeeeeeeellllll!!!" \m/

Queen: Pouco me importa se todo mundo tem implicância com a viadagem do Freddie Mercury ou se já estou enjoado de "We Will Rock You", "We Are The Champions", "I Want To Break Free" e "Love Of My Life". Considero essa banda injustiçada justamente pelos hits, já que os primeiros 8 (oito) discos de estúdio lançados entre 1973 e 1980 são quase obras-primas, recheados de ecletismo (termo perigoso, eu sei), variações ritmicas, fraseados guitarrísticos inovadores de Brian May, quase como uma orquestra de guitarras. Do meu iPod poderiam limar todos os sucessos radiofônicos, exceto "Under Pressure", a minha favorita na obra do Queen.

Deep Purple: Se o Black Sabbath inventou o heavy metal, o Purple colocou muita técnica, improvisação, e profissionalismo no estilo. Recheado de músicos talentosíssimos em quaisquer de suas inúmeras formações (a banda já trocou de integrantes como quem troca de roupa) e mistura o peso da guitarra com a erudição do teclado, além dos potentes vocais de Ian Gillan, sendo que a fase com David Coverdale/Glenn Hughes nos vocais também é perfeita, pra mim. O conjunto gerou uma série de "filhos" como Rainbow, Whitesnake, Ian Gillan Band, além de ter influenciado uma geração inteira de bandas do heavy ao progressivo. Sem "Smoke on The Water", please...

Kiss: Rá!!! A grande "surpresa" da lista. Claro que essa aqui não poderia faltar, né? Sou fã assumido e tenho quase TUDO. Tá, é impossível afirmar isso de uma banda que já lançou desde camisinha, cartão Visa, automóvel e até caixão(!). Foram eles que inventaram as explosões, mega-espetáculos nos shows, o glam, e todo o hard rock festeiro que se seguiu dos anos 70 até hoje. O conjunto tem mais de 30 discos lançados: o rock 'n' roll do início, uma fase disco, um álbum conceitual, uma guinada ao heavy metal, a "farofada" dos anos 80 e a volta das maquiagens. É muita coisa boa, com algumas merdas, claro. Mas, se no merchandising oficial eles lançaram até papel-higiênico, por que não podem fazer cagada? Ah! Na pasta do Kiss, pode deixar tudo, inclusive "Rock And Roll All Nite" :-)

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sexta-feira, julho 06, 2007

Tocando guitarra



No último dia 29 de junho, foi realizado no auditório do CCAA de Belém a primeira prova prática do curso de guitarra da Escola G2 Muhsica. O evento foi aberto ao público, em especial aos familiares e amigos dos alunos participantes.

Por ser aluno há cerca de 1 (um) ano, também fui avaliado naquela noite quente de sexta-feira. Confesso não ter me dedicado ao estudo, nem tampouco realizado mais ensaios. Sobretudo, por estar muito nervoso (sou tímido, porra!) não fiz uma boa apresentação, bem abaixo da nota 7,5 que recebi (obrigado ao meu professor e amigo Saulo Caraveo, pela aliviada).

O "quase-fiasco" pode ser conferido neste link. Eu sou o cara da esquerda, usando essa camisa bege. Fiquem à vontade para comentar minha performance...

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