sexta-feira, dezembro 30, 2005

Enquete: o que você sempre "cata" na comida?


a) Passas;

b) Milho;

c) Palmito;

d) Pimentão;

e) Champignon;

f) Azeitona;

g) Pepino;

h) Nozes e castanhas

i) TODAS AS ALTERNATIVAS ACIMA



POR QUE INSISTEM EM COLOCAR ESSAS MERDAS NOS PRATOS???



quarta-feira, dezembro 28, 2005

20 discos favoritos da década de 80

Judas Priest - British Steel (1980):

Uma verdadeira reunião de hinos do heavy metal: "Breaking The Law", "Living After Midnight", "Grinder", "United", "Metal Gods", etc. Se o Judas nunca tivesse lançado um best of, eu indicaria este aqui como opção.

AC/DC - Back In Black (1980):
Tá certo que o Brian Johnson não chega perto da bactéria da unha do pé do falecido Bon Scott. Outrossim, a banda juntou os cacos após a tragédia lançando um disco nota 10, recheado de petardos: a faixa-título; "Hells Bells"; "Shoot To Thrill" e, uma das minhas preferidas, "You Shook Me All Night Long", Foi um dos discos de hard rock mais vendido da história.

Rush - Moving Pictures (1981):

O Rush já havia flertado com o pop no disco anterior, "Permanent Waves" (80). Desta vez, o conjunto canadense continuou acessível, porém, esbanjando técnica e categoria. "Tom Sawyer" (a famosíssima abertura de 'Profissão Perigo', aquela série do McGyver); "Red Barchetta"; a instrumental "YYZ" e "Witch Hunt" figuram até hoje nos shows da banda.



Iron Maiden - Piece Of Mind (1983):

Esse é o álbum que consolidou de vez a banda de Steve Harris como a maior dos anos 80. "The Trooper"; "Revelations"; "Flight Of Icarus" e a ultra-técnica e pesada "Where Eagles Dare" colocam qualquer disco deles lançado a partir dos anos 90 no bolso. Sensacional, meu preferido do Iron, disparadamente.

Black Sabbath - Born Again (1983)
Certa noite, durante uma bebedeira "felomenal", o guitarrista Tony Iommi convidou o vocalista Ian Gillan (ex-Deep Purple) para cantar no novo disco do "Sabá". O resultado foi um dos discos mais pesados e sombrios do quarteto de Birmingham. O que Gillan grita, se esgoela, arregaça nos agudos em "Digtal Bitch"; a faixa-título; "Zero The Hero" e "Disturbing The Priest" é de arrepiar. O último grande álbum do BS, na minha opinião.



Yes - 90125 (1983)
O rock progressivo havia acabado com o surgimento da disco e do punk no fim dos anos 70. Em 83, os remanescentes do Yes juntaram-se ao guitarrista sul-africano Trevor Rabin (hoje arranjador de trilhas sonoras, como a do filme "Armmagedon") e montaram a banda Cinema. Só que o vocalista Jon Anderson resolveu participar da "parada" e tudo acabou virando Yes, de novo. É desse álbum o primeiro, e único, #1 hit da banda: "Owner Of A Lonely Heart". Outros destaques são: "Hearts"; "Changes" e os fantásticos vocais a capella em "Leave It". Os fãs mais puristas odeiam essa fase dizendo que é muito pop e não tem nada de progressiva.


Yngwie J. Malmsteen - Rising Force (1984)
O grande revolucionário da guitarra na era pós-Eddie Van Halen estreou com um disco praticamente impecável, trazendo diversas influências neo-clássicas para o hard rock aliadas à sua estupenda velocidade e técnica. Pra mim, ele nunca conseguiu chegar perto desse álbum nos lançamentos subsequentes. "Black Star"; "Evil Eye" e "Far Beyond The Sun" são insuperáveis.



Van Halen - 1984 (1984)
Quem nunca escutou aquela introdução de teclado de "Jump"? É o maior sucesso da carreira do grupo, permanecendo nos charts americanos por várias semanas seguidas. É o último disco contando com a voz do performático e doidão David Lee Roth. Na despedida, ele também detonou "Panama"; "Hot For Teacher" e "I'll Wait", todas cativas nos hit parades americanos da época.


Deep Purple - Perfect Strangers (1984)
A volta da formação clássica do lendário grupo inglês (a Mk. II, como dizem os fãs). Apesar da voz do Ian Gillan já estar meio detonada depois de tanta gritaria na turnê do Black Sabbath em 83 (já comentado acima), ainda foram compostas grandes canções como "Knockin' At Your Back Door", "Nobody's Home" e a ultra-pedida e coverizada faixa-título. Na minha opinão, tem muito resquício do Rainbow (ex-banda do guitarrista Richie Blackmore) aqui.



Marillion - Misplaced Childhood (1985)
Eles eram acusados de imitar descaradamente a fase progressiva do Genesis. Contudo, neste álbum conceitual, onde todas as músicas são interligadas, a banda inglesa finalmente ganhou identidade nas belíssimas melodias e solos de guitarra recheados de chorus e delay em "Lavender", "Heart Of Lothian" e "White Feather". Engraçado é que ouço a baladinha "Kayleigh" em qualquer Antena 1 da vida, na madrugada, até hoje.


Ozzy Osbourne - The Ultimate Sin (1986)
O madman se cobriu de lantejoulas, vestiu calça de lycra e aderiu ao Glam que dominava o metal em 86. Muitos detestam esse disco. Questão de gosto, pois contando com os riffs do subestimado Jake E. Lee (sempre esquecido em detrimento de Randy Rhoads e Zakk WIlde) é difícil não ter saído coisa boa. "Killer Of Giants", "Secret Loser" e o mega-hit "Shot In The Dark" são pura farofa, áááuuu!!!


Europe - The Final Countdown (1986)
Talvez o Europe seja eternamente lembrado apenas pela música que deu nome a este álbum. E não é para menos, pois o que aquele teclado martelou na mídia nos 80's não foi brincadeira. Apesar de tudo, existem faixas bem superiores àquela: "Cherokee"; "Rock The Night" e "Time Has Come", que provam que dos poodle-hairs desses posers também saía boa música.


Metallica - Master Of Puppets (1986)
O epitáfio do baixista Cliff Burton é o melhor disco de thrash metal de todos os tempos, unindo peso, velocidade e riffs intrincados. Eles devem ter esquecido de "Bathery" e "Welcome Home (Sanitarium)" quando gravaram os medonhos Load (1996) e St Anger (2004).


Slayer - Reign In Blood (1986)
O baixista não toca nada, os guitarristas são meia-boca e o baterista é um polvo triturador de peles. Perfeito! Agressividade na medida certa. "Raining Blood" e "Angel Of Death" são clássicos do metal extremo.




Def Leppard - Hysteria (1987)
Primeiro disco dos britânicos após o acidente que custou o braço esquerdo do baterista Rick Allen. É mais um daqueles ábuns com cara de coletânea: "Armegeddon It", "Animal", "Pour Some Sugar On Me", "Rocket", "Women", a faixa-título e a não indicada para diabéticos "Love Bites" (que ganhou versão do grupo brasileiro Yahoo - eu não quero tocar em você, oh baby) renderam singles individuais.

Whitesnake - Idem (1987)
David Coverdale abandona de vez o hard rock bluesy dos primeiros discos e pula de cabeça numa piscina de farofa. "Is This Love?" (essa toca até na rádio Liberal); as regravações de "Here I Go Again" e "Crying In The Rain"; "Bad Boys" e "Gimme All Your Love" estavam presentes no show do grupo em São Paulo, em setembro deste ano, mostrando por que este disco é clássico.

Manowar - Kings Of Metal (1988)
Hail, Hail, Hail And Kill; Other bands play, Manowar kills!!! Depois destes refrões de dois clássicos do power metal não preciso dizer mais nada, hein Massacration?







Helloween - Keeper Of The Seven Keys Pt. II (1988)
O melhor disco de heavy metal "alegrinho" (melódico) da década. Ainda contava com o guitarrista Kai Hansen e com o vocalista Michael Kiske (maior arroz de festa da atualidade). "Dr. Stein"; "Eagle Fly Free"; "Save Us" e "I Want Out" foram clonadas mais de um bilhão de vezes por todos as bandas seguidoras do estilo. Recentemente, ganhou uma terceira parte muito sem graça, por sinal.

Stevie Ray Vaughan - In Step (1989)
O blues rock do texano SRV finalmente ganha o respeito da crítica. Foi o primeiro disco gravado pelo guitarrista totalmente sóbrio. Infelizmente, o mundo perdeu o "Hendrix branco" em 1990, vítima de um acidente aéreo. The Sky Is Crying...

terça-feira, dezembro 27, 2005

REVIEW: The Darkness - One Way Ticket To Hell...And Back (2005)


O que aconteceu com os riffs do AC/DC? E com os solos de guitarra do Thin Lizzy? Cadê o hard rock setentista do primeiro disco? Foram as primeiras reações que tive ao escutar o segundo disco dos ingleses do The Darkness.
A única influência que persiste é o Queen e, para enfatizá-la de vez, eles chamaram o produtor do famoso disco A Night At The Opera, Roy Thomas Baker.
E nesta latente busca em criar outra "Bohemian Rhapsody" adicionaram instrumentos de corda, sopro, gaita de fole, sitar, piano, flauta, vocais meio operísticos (sem trocadilho) e a diminuição exagerada do peso rock 'n' roll de outrora.
Falando em vocal, quem já torcia o nariz para voz de Justin Hawkins vai odiar mais ainda. Basta ouvir "Knockers", "Girlfriend", "Blind Man", entre outras. O que este rapaz abusa de falsetes faz causar irritação até no Édson Cordeiro.
Apesar de tudo, ainda sobraram momentos legais na faixa-título e em "Bald". Todavia, muito pouco pra quem vibrou com todo o "Permission To Land" e os cinquenta b-sides de singles da época.
Resumo: decepcionante. Nota 6
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segunda-feira, dezembro 26, 2005

Como montar uma banda de METAL FAROFA


Já li vários textos interessantes sobre como montar uma banda em diversas vertentes "rockeiras". Dessa forma, resolvi escrever o guia prático de um dos estilos mais divertidos e, ao mesmo tempo, ridículos e zoados da história da música: o Glam Metal, Hair Metal, Hard Rock americano ou, para nós brasileiros, simplesmente "Metal Farofa". Aí vai:

1 - Cabelo e pele: O cabelo deve ser comprido à altura do ombro ou maior. Use spray de laquê para deixá-lo armado ou utilize bóbis para conseguir o efeito poodle. No rosto, blush a gosto, lápis preto em volta dos olhos e batom nos lábios. Sem esquecer das tatuagens: desenhos de coração, flores ou mulheres nuas pelo corpo.

2 - Vestuário: Se a banda optar por um som mais hard, invista no couro (ou jeans, se preferir): botas, jaquetas e calças apertadas; camisetas rasgadas em tons sóbrios como: branco, cinza e bege; bandanas; lenços de seda e óculos Ray Ban.

Todavia, se o estilo for mais festeiro, use e abuse das cores: verde-limão, roxo, pink, lilás ou qualquer uma que você já tenha visto em trages de banho. Adicione bastante brilho, purpurina e paetês. Use luvas, calças de lycra (spandex) e jaquetas de "franjinha". Uma opção de estampa para camisas, botas e calças é a imitação de peles de animais (onças, tigres, leopardos, crocodilos e zebras) para demonstrar a atitude wild dos integrantes.

3 - Atitude: Pose é fundamental. Nas fotos promocionais, vídeos, entrevistas e principalmente nos shows faça "biquinho", olhar de conquista (vulgo "olhar 43"), chacoalhe a cabeleira intensamente, rebole os quadris e sempre mande beijo para os fãs. O baterista deve ser o mais pirotécnico possível, girando as baquetas entre os dedos e/ou arremessando-as para o alto sem deixar cair. Os demais membros devem fazer coreografias sincronizadas, como levantar e baixar as guitarras e pedestal do microfone. O vocalista será o mais exigido: deverá correr pelo palco, esticar o microfone até o público e dar saltos de kung fu com as pernas abertas à 180 graus. A produção de palco deverá contar com lasers, explosões de fogos de artifício e bateria montada sobre um suporte equipado com elevador, para causar o efeito de levitação.

4 - Comportamento: Rebeldia. Promova quebra-quebras em quartos de hotel, xingue jornalistas ou, até mesmo, recuse-se a falar com a imprensa. Um hard rocker que se preza bebe, e muito! Cervejas, Jack Daniel's e drogas inaladoras ou injetáveis farão parte das refeições diárias dos integrantes. Se sua banda fizer muito sucesso, compre mansões, Ferrari's, jatinhos e estúdios. Invista em uma rápida carreira cinematográfica e namore (ou case-se) com alguma ex-atriz pornô.

5 - Música: Para que complicar, se tudo é festa? Simplicidade melódica e harmônica no rock 'n' roll básico e com nítida influência de bandas setentistas (Led Zeppelin, Aerosmith e Kiss). Um certo peso é necessário na bateria (com dois bumbos, oito tons e vinte pratos) e guitarra (modelos Flying V, Gibson Les Paul, Fender Stratocaster ou qualquer outra com desenho "transado").

O baixo deve ser pulsante e discreto. Caso o estilo da banda for mais pop, adicione um tecladista à trupe. Este deve martelar acordes com um timbre de teclado característico dos jingles de comerciais de cigarros da década de 80.

Já o guitarrista deve ser bastante técnico, abusar de power chords, shreds, arpeggios e "alavancadas" no instrumento. O vocalista utilizar-se-á de falsetes, gritos histéricos ou rasgados.

6 - Temática: As letras versarão sobre relacionamentos amorosos e sexuais com mulheres (honestas ou não); diversão com os amigos rockin' all night; overdoses; bebedeiras e problemas com a fama e dinheiro. O cantor precisará valer-se de recursos vocais, como: "ôôôô", "yeahhhhh", "baby, please", "surrender" e "love" (esta palavra pode ser usada na maioria das composições). Nos discos deve ser respeitada a seguinte proporção: 70% rocks e 30% power ballads (baladas pesadas).

Seguindo essa receita passo a passo, sua banda terá grande chance de se apresentar nas inúmeras festas revival dos anos 80 que são realizadas por aí.

Boa sorte aos corajosos!!!

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sábado, dezembro 24, 2005

Discos que sempre sonhei ganhar de presente no Natal


1 - Série Grandes Compositores - Emmerson Nogueira: Sem dúvida, é o grande nome da música brasileira presente nesta edição da coleção, que faz uma retrospectiva em cd-duplo com 45 composições do monstro sagrado dos direitos autorais.

2 - MTV Unplugged - Slayer: Gravado nos estúdios da Sony, em Nova York. A banda, com simplicidade e despojamento, recria, no formato acústico, diversos clássicos de sua carreira como "Hell Awaits", "Mandatory Suicide" e "Angel Of Death". Um verdadeiro fenômeno de vendas em todo o mundo. Convidados especiais do evento: Bono (U2) e Rob Thomas (Matchbox 20).

3 - Concerto Suite For Electric Guitar and Orchestra in B Minor - Nirvana: Acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Tokyo, o virtuose da guitarra Kurt Cobain combinou a música erudita com o melhor de seu rock ´n´ roll. Pela primeira vez na história da música, a guitarra foi o principal instrumento do concerto. Destaque para o arranjo de cordas em "In Bloom".

4 - Original Motion Picture Soundtrack: O Diabo na Carne de Miss Jones: Conduzido e arranjado pelo trio John Williams, Enio Morricone e Danny Elfman. São 28 faixas fantásticas que fazem relembrar todas as emoções do filme.

5 - Alive in Seattle 1993 - Manowar: gravado ao vivo na cidade berço do movimento grunge, este cd mostra que os guerreiros saíram da garagem, vestiram seus bermudões rasgados, camisas xadrez de flanela e coturnos velhos e subiram ao palco para conquistar o público com suas canções depressivas. Vale conferir: " Kings of Grunge", "Hail, Kill and Cry", "The Gods Made Grunge" e "Return of the Loserlord".

6 - Cantigas de Ninar - Ratos de Porão: João Gordo e cia. compuseram músicas suaves para acalmar e treinar o ouvidinho dos bebês a estímulos sonoros. Este álbum proporciona aos bebês um ambiente agradável e alegre, com canções interpretadas pela sonoridade mágica e encantadora do conjunto paulista.

7 - And So This Is Christmas (single) - King Diamond: gravado ao vivo na Igreja de São Pedro em Roma, na Itália. O vocalista dinamarquês recriou com maestria esta música imortalizada na voz de Jonh Lennon e da "nossa" Simone. Tocará fundo o coração de cada ouvinte com sua bela letra e melodia. Vem com dois bonus tracks: We Wish You A Merry Christmas e Ave Maria.

8 - Easy Guitar: Playing in 3 chords - Yngwie Malmsteen (DVD-aula): É fácil e divertido tocar guitarra! Basta conhecer apenas os três acordes básicos e quem ensina isso é o guitarrista sueco Yngwie Malmsteen. Exercícios, afinação e postura são apresentados com muita paciência e simplicidade.

9 - Hit Collection - Frank Zappa: Os hit-singles do cantor recordista de semanas nas paradas de sucesso na história da música pop mundial de todos os tempos. São 18 clássicos que atingiram o #1 da Billboard, como "My Guitar Wants to Kill Your Mama", "The Man From Utopia", "Titties & Beer" e " I Promise Not to Come in Your Mouth".

10 - The 3 Tenors in Concert - Brian Johnson, Dave Mustaine & Max Cavalera: este megaespetáculo reunindo as vozes do AC/DC, Megadeth e Soulfly acompanhados pela Orquestra Filarmônica de Berlin, regida por Zubin Mehta, foi uma apresentação inesquecível. O repertório incluiu canções napolitanas, árias de óperas, música barroca e até "Aquarela do Brasil".

Um feliz natal pra todo mundo que visita este blog!

LET'S DRINK TO THE POWER AND THE SOUND!

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quinta-feira, dezembro 22, 2005

Filmes que me fizeram dormir no cinema


1 - O Pescador de Ilusões (The Fisher King, 1991): Neste drama, um radialista alcóolatra (Jeff Bridges) se torna amigo de um mendigo (Robbin Williams) que vive imaginando cavaleiros vermelhos e criaturas pequeninas. Um porre, comecei a "pescar" nos primeiros 25 minutos...

2 - A Morte lhe Cai Bem (Death Becomes Her, 1992): Nesta comédia fantasiosa, duas ex-amigas já coroas (Goldie Hawn e Meryl Streep) tomam uma poção da juventude para ver quem fica com o mocinho (Bruce Willis) . Começou a me dar sono quando uma dessas doidas cai da escada toda estatelada e fica com o rosto virado para as costas.

3 - A Casa dos Espíritos (The House Of The Spirits, 1993): Com Winona Ryder e Meryl Streep (de novo!). Mostra o melodrama de uma família, no Chile, do início do século XX, até a ditadura militar dos anos 70. Muuuuuuito chato!

4 - Corpo em Evidência (Body of evidence, 1993): Inventaram um crime e um julgamento, para mostrar a Madonna pelada fazendo cenas de sadomasoquismo com o advogado que a defende no caso (Willem Dafoe). Fui assistir com um primo. Este só me acordava quando começava a "sacanagem"...

5 - O Pequeno Buda (Little Buda, 1993): No Himalaia, um monge desconfia que um pirralho americano é a reencarnação do Buda (Keanu Reeves). Confesso que vi só 5 minutos de filme...

6 - A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project, 1999): Sempre detestei jogos de vídeo-game em primeira pessoa: me dá labirintite, tontura, enjôo, etc. Agora, imagina um filme assim? Três jovens vão acampar numa floresta tentando encontrar uma bruxa. Até a hora que dormi, ela não tinha aparecido...

7 - Chocolate (Chocolat, 2000): Um cigano (Johnny Depp) chega numa cidade e provoca suspiros numa viúva misteriosa que cozinha chocolate misturado com tudo que é porcaria. Credo!

8 - O Apanhador de Sonhos (Dreamcatcher, 2003): Stephen King que me perdoe (tenho uma cacetada de seus livros), mas, esse sonífero deveria ser lançado com tarja preta! Nem Morgan Freeman salva. Pior cena: uma lombriga sai da bunda de um cara no vaso sanitário no início do filme. Arghhh!

9 - Revelação (The Human Stein, 2003): Nicole Kidman transando alucinadamente com Hannibal Lecter?!? Pior, mostram uns flashbacks da juventude do velho, quando este era negro (!). Não dá pra mim, não....

10 - O Aviador (The Aviator, 2005): Esse foi o mais recente motivo de cochilo no escurinho. Mandaram o Leonardo DiCaprio interpretar a vida de um pirado que constrói aviôes pra usar nos filmes os quais dirige e tem mania de limpeza, lavando as mãos toda hora. ZZZZZZZ

Todos adoram, menos EU




1 - Nirvana: Nunca aceitei a desculpa daqueles que não gostam de metal: "Ah, credo, isso é só gritaria". O que dizer do "vocal" do Kurt Cobain então? Além disso, o ídolo-mor da "geração camisa xadrez de flanela" (e dos revoltadinhos de plantão) levou FALTA em todas as aulas de guitarra que teve na vida.

2 - Oasis: Quando criança, o Liam Gallagher falou: "Mamãe, deixa eu ser John Lennon?". Ô saco! Como diz o mala do Marcos Mion: "Se é pra copiar, copia direito, porra!". Aquela voz de gato fânho miando me dá nos nervos. Outro dia me mostraram uma música nova deles que chupa descaradamente a "Street Fightin' Man" dos Rolling Stones. Quem sabe agora ele não queira "traçar" uma Luciana Gimenez...

3 - Los Hermanos: Os barbudos não se conformaram com apenas um POUCO, tinham que ser MUITO chatos. Então, começaram a escrever poeminhas babacas existencialistas, a maioria sobre algum coitadinho excluído da sociedade que carrega a tristeza do mundo nas costas. Acham que são o Chico Buarque, outro porre...

4 - Reggae: Apesar de não conseguir ouvir mais de três músicas seguidas sem achar tudo repetitivo, não detesto por completo o som, até existem uns licks e fraseados de guitarra bem interessantes. O que não consigo entender é: como um indivíduo "roots" que prega uma vida harmônica de paz e amor com JAH (?!?) e a natureza, desapegado de todos os bens materiais (adora acampar em Algodobeach ou Algodoálcool), nunca abdica de chegar em casa, ligar o ar-condicionado do quarto, conectar-se à net banda-larga, fazer promessa pra santinha no Círio e pedir grana pro papai, dizendo que é para comprar um orégano.

5 - Legião Urbana: Certa vez, li que a música desse conjunto era "poema musicado com instrumental do The Cure ao fundo". Nos anos 80, foi a tábua de salvação para os pais dos fãs de Los Hermanos. Ela nem estaria nesta lista, não fossem as inúmeras vezes que ouvi ou me pediram pra tocar "Eduardo e Mônica", "Faroeste Caboclo", "Será" e "Pais e Filhos" (essa a campeã, disparadamente) em rodinhas de violão. Será que alguém acha que isso vai animar uma festa?

6 - The Doors: Já respondi, em um fórum de discussão, que os melhores discos dessa banda devem ser os dois lançados após a morte do vocalista, em meados dos anos 70. O cara leu "As Portas da Percepção" de Aldous Huxley, começou a tomar LSD e fazer letras e melodias sem pé-nem-cabeça. Hoje é alçado à condição de profeta, messias, sei lá. A ausência de contra-baixo na música deles (o som do baixo é feito pelo tecladista), piora o som mais ainda...

7 - Raul Seixas: Dizem que é o pai do rock nacional. Pra mim, uma imitação mal-feita de Elvis Presley. Todavia, não passa de uma mistura dos intens 5 e 6 desta lista. "Ele é o poeta, nós somos os contestadores, revoltados", drogas pra-que-te-quero! E haja rodinha de violão...

8 - Jota Quest: O guitarrista sabe tudo de moda, pose, ganhar gatinhas, etc. O que menos faz é tocar, só enrolação (se você entende de guitarra, preste atenção). Já o vocalista adora uma dor-de-corno, cantando letras que fariam o Rei Roberto ficar corado de vergonha. Tudo amparado por uma "cozinha" que tenta ser funk. Querem groove "na moral"? Vão ouvir James Brown...

9 - O Rappa: Ah! Aqui está a banda do estilo indefinido. Não sabem se são reggae ou rock. Particularmente, acho insuportável aquelas repetições da mesma frase, por exemplo: "um chá pra curar essa azia, um bom chá pra curar essa azia" ou "eu ia explodir, eu ia explodir". Ora, o Falcão come a Débora Secco, anda de Audi e tenta enganar todo mundo com um monte de letra defendendo a marginalidade e culpando os ricos pela dura vida dos pobres indefesos?

10 - Massacration: No início até achava engraçado o programa. Porém, depois que deixou de ser gozação e passou a ser sério, lançando cd e fazendo turnê nacional (até em Belém promete-se show deles) percebi que estão ganhando dinheiro propagando que todo "metaleiro" é retardado e ignorante. E ainda tiram o espaço de muita banda boa pra divulgar uma palhaçada queima-filme como essas...

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Clássicos do heavy metal: KISS - "Creatures Of The Night" (1982)



Esse álbum tem um sabor de nostalgia pra mim. Foi o primeiro disco de estúdio do Kiss que ouvi na vida, nos idos de 1994, quando eu tava começando a gostar de rock pesado e afins. E já comecei muito bem pois é, de longe, o disco mais heavy da banda, fugindo do estilo rock 'n' roll party presente na discografia dos caras até então.

O fato é que o Kiss queria aproveitar a onda metálica da época, para aumentar as vendagens que andavam baixas depois de cometerem os discos pop "Dinasty" (1979) e "Unmasked" (1980) e do fracasso total do conceitual pseudo-progressivo "Music From The Elder" (1981).

O que fizeram? Colocaram o som da bateria do Eric Carr "lá em cima" pra dar bastante peso (os bumbos quase estouram a caixa de som), chamaram uma pá de guitarristas de estúdio pra fazerem os solos de guitarra, dentre eles um tal de Vincent Cusano que, após o lançamento do disco, foi anunciado como substituto do Ace Frehley (este apareceu na capa, mas não tocou uma nota sequer) mudando seu nome para Vinnie Vincent, adotando a maquiagem da cruz egípcia Ahnk

Surpreedente foi descobrir a contribuição de Bryan Adams (sim, aquele mesmo da música do Robin Hood e inúmeras baladas açucaradas) nas composições. Bryan co-escreveu "War Machine" e "Rock and Roll Hell" , que são extremamente PESADAS, vai entender...

Tanto a música, quanto o vídeo-clipe de "I Love It Loud" martelava nas rádios e MTV. Qualquer um que curte rock pesado já ouviu aqueles Eh Eh Eh Eh Yeah!!

A turnê mundial de divulgação do vinyl (na época) passou pelo Brasil em julho de 1983, com shows realizados nos estádios do Maracanã (RJ), Mineirão (MG) e Morumbi (SP). Até a Rede Globo transmitiu o evento, dada a enorme popularidade da banda por aqui naqueles tempos. Tenho esse VHS gravado e entre as músicas mostram entrevistas com a banda e fãs. Dá pra gargalhar ao ver uma fã respondendo o que o Kiss representava pra ela:
- Kids In Service of the SATANÁS.
Que tosco!

Àqueles que gostam de heavy metal: podem ouvir sem sustos.
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Introduzindo...



A idéia de fazer um blog sempre esbarrou na minha enorme e constante preguiça. Finalmente, a disposição apareceu.

Aqui vão aparecer minhas opiniões sobre música, filmes, livros, futebol, cotidiano, etc. Em resumo: vem muita merda por aí, preparem-se.

É isso aí, fiquem à vontade.
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