terça-feira, dezembro 27, 2005

REVIEW: The Darkness - One Way Ticket To Hell...And Back (2005)


O que aconteceu com os riffs do AC/DC? E com os solos de guitarra do Thin Lizzy? Cadê o hard rock setentista do primeiro disco? Foram as primeiras reações que tive ao escutar o segundo disco dos ingleses do The Darkness.
A única influência que persiste é o Queen e, para enfatizá-la de vez, eles chamaram o produtor do famoso disco A Night At The Opera, Roy Thomas Baker.
E nesta latente busca em criar outra "Bohemian Rhapsody" adicionaram instrumentos de corda, sopro, gaita de fole, sitar, piano, flauta, vocais meio operísticos (sem trocadilho) e a diminuição exagerada do peso rock 'n' roll de outrora.
Falando em vocal, quem já torcia o nariz para voz de Justin Hawkins vai odiar mais ainda. Basta ouvir "Knockers", "Girlfriend", "Blind Man", entre outras. O que este rapaz abusa de falsetes faz causar irritação até no Édson Cordeiro.
Apesar de tudo, ainda sobraram momentos legais na faixa-título e em "Bald". Todavia, muito pouco pra quem vibrou com todo o "Permission To Land" e os cinquenta b-sides de singles da época.
Resumo: decepcionante. Nota 6
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2 comentários:

Anônimo disse...

Merda de disco mesmo! Não seria assim se fosse minha a produção.

Doda Vilhena. disse...

Eu não ia com a cara do Darkness logo no início, achava (antes de escutar) que não tinha mais nada a ver o resgate da farofada nos anos 2000. Mas enfim, depois escutei e gostei, mas sem levar a sério. Achei que era o tipo de banda que durava um disco. Fora isso eles são produtos demais, vi algo de divertido, mas nada de genuíno. Vou escutar esse segundo e conferir se a piada já esgotou.