quinta-feira, janeiro 26, 2006

Clássicos do metal farofa: BON JOVI - "Slippery When Wet" (1986)


Muito antes de Jon Bon Jovi virar o sexy symbol, ator e mega-star da atualidade, ele tinha uma banda que tocava hard rock, se vestia com roupas coloridas e seu cabelo era tão armado que qualquer um podia jurar que estava diante de um cover da Tina Turner (!)

Em 1986, o conjunto americano lançou o seu terceiro e melhor disco, contendo os hits "You Give Love A Bad Name", "Livin' On A Prayer", a country "Wanted Dead Or Alive" e a balada mela-cueca "Never Say Goodbye". Outros destaques são as rockers e esquecidas: "Raise Your Hands" (com um riff de guitarra matador, mostrando que Ritchie Sambora também era um guitar hero), "Let It Rock" e "Wild In The Streets", que fecha o álbum.

Foi um verdadeiro estouro de vendas, porém usando uma fórmula diferente de fazer rock pesado: Ao contrário das outras bandas glam da época, como Mötley Crue, Poison e Dokken, cuja temática girava em torno de "sexo, drogas e rock 'n' roll", o quinteto de New Jersey abordava o amor e suas dificuldades, o que fez muita gente ouvir e se identificar (as pessoas adoram uma dor-de-cotovelo).

Após esse cd, a banda ainda lançou o bom "New Jersey" em 1988. Porém, foi freando gradativamente a veia rock 'n' roll de seu som, investindo cada vez mais nas baladas românticas nos discos posteriores. Se por um lado conquistaram fama, milhões de fãs e dinheiro, ganharam também o preconceito implacável dos mais radicais. Uma pena...

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quarta-feira, janeiro 25, 2006

Clássicos do rock: QUEEN - "A Night At The Opera" (1975)


A Night At The Opera foi o quarto álbum da carreira do Queen e o primeiro a vender mais de 1 milhão de cópias, tendo permanecido por 17 semanas no topo dos ‘charts’ britânicos.

Com uma grande produção de Roy Thomas Baker, as músicas refletem o espírito da banda naqueles tempos: rock pesado com "I'm In Love With My Car"; baladas românticas com "Love Of My Life" (aqui em uma versão bem diferente da acústica, imortalizada nos shows da banda) e "You're My Best Friend"; experimentalismo com "The Prophet's Song" e folk com " '39".

É deste disco, também, a irretocável "Bohemian Rhapsody". Esta canção épica, com seus vocais operísticos e mais de seis minutos de duração, foi eleita recentemente a melhor música do rock'n roll em todos os tempos. Alguns afirmam que o vídeo-clipe desta música foi o primeiro a ser produzido na história.

Esse é um perfeito começo para quem ainda não possui nenhum ítem da enorme discografia do conjunto liderado por Freddie Mercury.

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Poderia ter sido pior


Sempre fui taxado de pessimista pela minha mãe. Na verdade, modéstia à parte, sou realista e quase sempre acabo acertando.

Ontem teve clássico e eu já esperava pelo desfecho. Apesar do adversário ter merecido a vitória (indiscutivelmente muito superior) e de uma certa má vontade da arbitragem, ficou latente a atual PÉSSIMA qualidade técnica, tática e física do Paysandu.

Parabéns à nossa torcida que, pode até não ser a maior, nem receber todo o "confete" da mídia, mas compareceu em excelente número, vide a realidade complicada pela qual o time passa.

É preciso melhorar muito para que a situação seja revertida. Mas ainda dá tempo, eu acredito ;)

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quarta-feira, janeiro 18, 2006

Já fui um psicopata


Calma, gente! Nunca tive instinto assassino, nem quis torturar alguém (exceto uns e outros pernas-de-pau que já jogaram no meu time de coração).

Ocorre, que tive uma ex-namorada que me chamava por esse termo maligno. E ainda relatava isso para qualquer pessoa. Por que? Minha mania de organização e limpeza. O meu quarto era um "brinco", a cama tinha que estar sempre arrumada, as camisas enfileiradas por cor no cabide do guarda-roupas, as fitas de vídeo posicionadas na vertical (mofou tudo!) e o principal argumento da moça: os milhares de cd's organizados em ordem alfabética (!!!)

Pra quem não sabe, já fui um ávido e compulsivo consumidor de discos. Comprava, em média, cinco por mês (naquela época não existia a "santa" internet banda larga e seus maravilhosos e-mules e soulseeks da vida).

Acompanhe a situação: ia numa loja, comprava um disco do AC/DC de 1999 e outro do Jeff Beck de 1975. Chegava em casa, os cd's todos organizadinhos, bonitinhos, de A a Z. Lá ia eu, tirando um por um, colocando as novas aquisições não só em ordem alfabética, mas em ordem cronológica de lançamento. Imagine o trabalho que isso dava. Mas, eu, lunático, achava tudo normal, obviamente.

O fato é que repeti essa operação incontáveis vezes. Havia, inclusive, o "sábado da faxina", quando retirava-os da estante para "passar um paninho" e tirar a poeira. Virei até tema de matéria de jornal, escrita por um grande amigo de Fortaleza, tenho guardada a edição aqui.

Com o passar dos anos, fui perdendo essa mania. Talvez por trauma, não sei. Hoje em dia, é tudo uma bagunça: minha cama passa dias amarrotada, as roupas nem sempre vão para o armário e não existe possibilidade de arrumar os disquinhos, não tenho mais espaço para porta-cds (nem saco). Até minha mesa do escritório é um desastre: pilhas e pilhas de pastas e papéis. Nunca mais consegui ser organizado.

Bom, vou me despedindo pois acabou de chegar um sedex com uns cd's que encomendei e...

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terça-feira, janeiro 17, 2006

A ditadura da balada


Chega a sexta-feira. Tem início a explosão de mensagens no MSN, Orkut e telefones celulares combinando a "onda" do fim de semana.

- Onde será que vai 'bombar' hoje?.

- Hoje é Metrô.

- Humm, parece que vai rolar um lual na casa do "fulano", vai toda a galera.

- Vou fazer um 'esquenta' no Jungle, qualquer coisa me liga depois.

Não existe pecado maior do que ficar em casa "batendo na pedra". Experimente dizer que você lerá um livro, alugou uns dvd's pra ver com a namorada ou simplesmente quer descansar depois de uma semana desgastante de trabalho. Quer coisa mais loser do que isso? Você precisa sair, de qualquer jeito. E ainda tem que exaltar a "glória" alcançada:

- Nossa, 'o que foi' aquela festa ontem, hein?

- Tava todo mundo 'demais', cara!

- Foi tudo de bom, uhu!

Nada mais irritante do que essa auto-afirmação exagerada. Posso até parecer chato e "do contra" (e sou mesmo), mas, no próximo fim de semana, não me perguntem "qual a boa" ou "onde é hoje". Vou ficar em casa dormindo e pronto!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

"Hits" que não aguento mais ouvir


Another Brick In The Wall - Pink Floyd;

Rock And Roll All Night - Kiss;

Iron Man - Black Sabbath;

The Number Of The Beast - Iron Maiden;

Smoke On The Water - Deep Purple;

Have You Ever Seen The Rain - Creedence Clearwater Revival;

Stairway To Heaven - Led Zeppelin;

Roundabout - Yes;

Blitzkrieg Bop - Ramones;

Twist And Shout - The Beatles;

(I Can't Get No) Satisfaction - Rolling Stones;

Purple Haze - Jimi Hendrix;

I Want To Break Free - Queen;

Dust In The Wind - Kansas;

Mr. Crowley - Ozzy Osbourne;

Carry On - Angra;

Cocaine - Eric Clapton;

Light My Fire - The Doors;

The Unforgiven - Metallica;

Cryin', Crazy & I Don't Wanna Miss A Thing - Aerosmith

Always - Bon Jovi;

Is This Love? - Whitesnake;

Breaking The Law - Judas Priest;

Imagine - John Lennon;

Sultans Of Swing - Dire Straits;

With Or Without You - U2;

You Really Got Me - Van Halen;

Patience - Guns 'n' Roses;

Every Breath You Take - The Police;

Kayleigh - Marillion;

Basket Case - Green Day;

Wonderwall - Oasis;

Losing My Religion - R.E.M.;

Crazy - Seal;

...e mais uma "cacetada" de sucessos dos mais variados "medalhões" do rock 'n' roll.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

O perfil mais original do Orkut



Quem sou eu: Falar de mim é um pouco complicado, mas sou uma pessoa legal, agradável, sincera, amiga dos amigos, que odeia falsidade e traição.

Paixôes: minha família, meus amigos, beijar, Deus e em especial: a vida!

Esportes: levantamento de garfo e copo, mas prentendo malhar

Atividades: estudar, namorar e sair pra balada

Livros: Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marques; Harry Potter - JK Rowling; Código Da Vinci - Dan Brown; Brida - Paulo Coelho

Música: sou eclético(a), curto de tudo um pouco, mas prefiro MPB, Pop Rock Nacional e um reggaezinho.

Programa de TV: não assisto TV, credo!

Filmes: Titanic; O Senhor dos Anéis 1, 2 e 3; O Sexto Sentido, American Pie (todos!!); Efeito Borboleta; Matrix

Cozinhas: Japonesa, Italiana e a Paraense

terça-feira, janeiro 10, 2006

As frases mais originais do novo BBB


- Minha tática é ser eu mesmo, odeio falsidade;

- Quando entro num jogo é pra ganhar;

- Não jogo, não faço parte de "panelinha" e pretendo ser amigo de toda essa galera maravilhosa e "do bem";

- Não pretendo seguir carreira de atriz ou modelo, quando sair daqui vou retomar minha vida normal;

- Ah! Só se fosse por (x)entos mil reais, preservo minha intimidade; (sobre posar nua/nu)

- Tenho alguém lá fora;

- Me dá um abraço, tô tão carente; (o autor da frase acima, embaixo do edredom)

- Uhuuu!!! Bial;

- Adoro o (a) "Fê"/ "Rô"/ "Gugu"; (apelidando algum "grande amigo" feito na casa)

- Essa semana vai ser punk, esse paredão vai surpreender muita gente;

- Não suporto mais o (a) "Fê"/ "Rô"/ "Gugu";

- Vou votar no (a) "Fê"/ "Rô"/ "Gugu" por falta de afinidade; (no confessionário)

- Não é o público que vai decidir, é Deus; (o "emparedado" falando sobre o paredão)

- Mãeeee, paiii, Rosinhaaaa, Pedrinhooo! Amo todos vocêêês (choro copioso); (em noite de decisão, ao filmarem a platéia)

- Muita sorte pra você, és uma pessoa iluminada que vai brilhar muito lá fora, essa casa já tava sendo pequena para o seu talento; (consolando quem foi eliminado);

- Uhuuuu!! Bial

sábado, janeiro 07, 2006

Troféu Emmerson Nogueira

Não é só o famigerado cantor mineiro que ganha a vida tocando música dos outros. Alguns nomes consagrados do rock já se renderam às inúmeras influências de suas carreiras, inclusive algumas inusitadas. Para também dar minha contribuição ao plágio (ops!), "surrupiei" o título desse post do prêmio oferecido no programa Covernation da MTV. Tentei recordar alguns e reuni abaixo, os ábuns de covers que mais me agradaram:

Apocalyptica - Play Metallica By Four Cellos (1996)
Quatro violoncelistas filandeses influenciados pelo heavy metal e música clássica resolveram tocar clássicos do Metallica. O resultado ficou bastante interessante, pois não houve perda do peso, nem tampouco da atmosfera das composições, garantido uma certa originalidade ao produto final. Foi um verdadeiro sucesso, vendendo cerca de 350 mil cópias no mundo




Jeff Healey Band - Cover To Cover (1994)
Deficiente visual e dono de um estilo inconfundível de tocar sua guitarra no colo, tal como uma guitarra havaiana, Jeff Healey coveriza com maestria alguns blues como "Stop Breaking Down" (Robert Johnson), "Highway 49" (Big Joe Williams) e "I'm Ready" (Willie Dixon) entrelaçados com pérolas do rock and roll como a balada "Angel" (Jimi Hendrix), "Shapes Of Things" (Yardbirds), "Communication Breakdown" (Led Zeppelin) e a obscura "Yer Blues" (Beatles).


Michael Schenker Group - Heavy Hitters (2005)
O guitarrista alemão, ex-Scorpions e UFO, recrutou um time de vocalistas estrelas do hard/heavy como Joe Lynn Turner (Rainbow), Jeff Scott Soto (ex-Yngwie Malmsteen), Paul Di'Anno (ex-Iron Maiden), Sebastian Bach (ex-Skid Row) para recriar alguns clássicos do rock, entre eles: "Money" (Pink Floyd); "All Shook Up" (Elvis Presley); "I Don't Live Today" (Jimi Hendrix) e "War Pigs" (Black Sabbath). Todas com a pegada característica do mestre da Gibson Flying V.

Rush - Feedback (2004)

O trio canadense apostou em oito covers de bandas do final dos anos 60: a pesada "Summertime Blues" (Eddie Cochran); "Heart Full Of Soul" e "Shapes Of Things" (Yardbirds); as hippies "For What It’s Worth" e "Mr. Soul", do Buffalo Springfield, a ótima e esquecida "The Seeker" (The Who); "Seven And Seven Is" (Love) e a clássica do blues "Crossroads" (Robert Johnson). Aqui eles deixam de lado a virtuose e o hard rock progressivo, para com feeling bluesy e muita classe surpreenderem até quem não vai muito com a cara da banda.

Eric Clapton - From The Cradle (1994)

Colocanto todo o seu estilo guitarrístico e vocal em grandes clássicos do blues, o mestre Clapton gravou, na minha opinião (e de muitos fãs) seu melhor álbum. Faixas brilhantes não faltam, entre elas: "Hoochie Coochie Man" e "Groaning The Blues" de Willie Dixion (lembrado e homenageado por quase toda nata do rock mundial, de Led Zeppelin a Megadeth), a nervosa "Blues Before The Sunrise" e "How Long Blues" de Lerroy Carr. Quem gosta de guitarra bem tocada e melodiosa, não pode deixar de conferir esse disco.

Paul McCartney - Run Devil Run (1999)

O repertório deste cd é composto, em sua grande maioria, de standards do rock 'n' roll dos anos 50, isto é, a essência do som dos Beatles. E Paul ainda chamou ninguém mais, ninguém menos do que o guitarrista David Gilmour (Pink Floyd) e o baterista Ian Paice (Deep Purple), entre outros, para desempenhar um trabalho impecável. E tome versões de Carl Perkins, Elvis Presley, Fats Domino, Chuck Berry, etc. Sensacional, adoro esse álbum.

Matanza - To Hell With Johnny Cash (2005)

Esta banda de hardcore/rockabilly/country carioca foi uma de minhas gratas surpresas em 2005. Um som divertido, pra cima, com letras bem engraçadas e inteligentes, sem esquecer da boa técnica dos músicos (coisa difícil nesse estilo). Como o título sugere, eles "exorcizaram" músicas do falecido cantor americano Johnny Cash. Os destaques são: "Cry, cry, cry", "Wide open road", a quase thrash "Don't take your guns to town"; "Five feet high and rising" e "San Quentin", tudo sem deixar de lado a beleza das gravações originais.

Joe Lynn Turner - Under Cover (1997)

À sombra de Ronnie James Dio no Rainbow, Jeff Scott Soto na banda do Yngwie Malmsteen e tendo participado de uma frustrada formação do Deep Purple (substituindo Ian Gillan no disco Slaves And Masters de 1990), Joe Lynn Turner sempre foi meio injustiçado, justamente por "pegar o bonde andando" quando entrou nas bandas citadas. As críticas sempre foram pesadíssimas, principalmente devido à característica de sua voz: meio afetada e pop. Aqui, o rapaz resolveu homenagear: Grand Funk ("We're An American Band"), Cream ("Sunshine Of Your Love"), Jimi Hendrix ("Freedom"), Free ("Fire & Water") e suas ex-bandas: Deep Purple ("Hush") e Rainbow ("Street Of Dreams"), etc. Apesar de ter ficado meio "farofinha", o resultado denota competência e ficou bem agradável até.

Como diz a vinheta do já citado Covernation: "Um garoto conhece o rock, compra uma guitarra, uma revista de cifras e monta uma banda de covers". Pelo visto acima, nada mais natural e verdadeiro, não é mesmo?

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sexta-feira, janeiro 06, 2006

E vem aí...


Em Maio, chegará às telas a versão cinematográfica de "O Código Da Vinci" (The Da Vinci Code), adaptação do best-seller homônimo do escritor Dan Brown. Para o papel principal foi escolhido Tom Hanks (Forrest Gump, Apollo 13, Filadélfia) e a direção ficou a cargo de Ron Howard (Uma Mente Brilhante, Apollo 13, Cocoon).
Fico aqui imaginando o rebuliço que vai causar: corre-corre aos cinemas e comentários do tipo: "Já vistes o Código Da Vinci?", "Menino, essa Igreja Católica é f... mesmo" ou "Gostei mais do livro" e toda aquela febre de empolgados (olha a redundância) colocando-o entre seus favoritos no perfil do orkut.
O fato é que depois do "A Paixão de Cristo" (The Passion Of Christ, 2004) ficou provado que religião vende e ninguém fica indiferente à mesma. Que dirá um livro que causou tanta polêmica no Vaticano, por contar uma outra versão da milenar história do Messias e supostas mensagens subliminares em obras de artistas famosos.
Muita qente que conheço leu, eu também li. É divertido, admito. Como entretenimento é nota 10 pois, ao usar uma linguagem de fácil assimiliação e uma narrativa dinâmica, prende a atenção do leitor, que praticamente o "devora" rápido. Todavia, alguns confundiram ficção com realidade, acreditando nos mirabolantes fatos, teorias e conspirações citados na trama. Inclusive foi lançada uma avalanche de livros que pegaram carona no sucesso, procurando "decodificar", "analisar", "desmentir" e até mesmo copiar o original. É só um romance, pessoal!
De qualquer forma, apesar de todo hype, deverá ser um filme bem legal. É esperar pra conferir, após o stress de enfrentar aquelas filas intermináveis e o cheiro de pipoca "impestando" tudo no Moviecom...
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quarta-feira, janeiro 04, 2006

Cinco dicas rápidas para tornar-se "cult"


1) Seja amante da arte: Não estou falando da cultura destinada às massas, lógico. Essa você deve abominar. Portanto, esqueça livros populares como "Código Da Vinci" e "O Alquimista" pois o cult lê autores como Dostoievski, Nietzsche, Saramago e outros de difícil assimilação ao público "idiotizado".

Frequente e aprecie museus, exposições, peças de teatro experimental, recitais, sarais, rodinhas de chorinho com senhores cinquenta anos mais velhos que você, etc. Falando em música: seja fã de bossa nova, jazz tradicional, MPB, Chico Buarque (esse sim, o verdadeiro "Rei"), MPP, Los Hermanos e qualquer outro rock anti-mídia e/ou "lado b".

Nunca se renda ao cinema hollywoodiano! Steven Spielberg é um comerciante, boas são as críticas feitas nos filmes de Michael Moore. Idolatre o cinema europeu e procure entender todas as mensagens transmitidas naquele filmaço da República Tcheca que você assistiu no Cine-Estação.

Também não conheça detalhes de assuntos do domínio popular, como o novo BBB ou a novela das oito. Você não assite à canais abertos já que na sua TV só passa GNT, People & Arts, Discovery e Eurochannel.


2) Seja o mais politicamente correto possível: Rejeite piadas de humor negro ou que contenham qualquer cunho preconceituso. Não coma carne vermelha e, se possível, seja vegetariano. Doe alimentos e livros no natal, participe da alguma ONG, use camisinha e não use drogas ilegais. Não seja ateu, nem religioso, apenas mantenha-se harmônico com seu "lado espiritual". Faça Ioga.

3) Visual: Use roupas kitsch ou retrô compradas em bazar (pode ser no shopping mesmo), calce tênis All-Star ou sandálias de dedo em couro. Use boina, óculos de armação grossa, pulseira de palha e qualquer outro acessório alternativo.

4) Seja de esquerda: Militante ou não, odeie Bush e o neo-liberalismo, diga que Lula cuspiu no prato que comeu, use bótons e camisetas com a foto de "Che" e estude Ciencias Sociais ou Filosofia em Universidade (PÚBLICA, por favor!)

5) Seja triste, depressivo e tenha tendências suicidas: passe o dia refletindo sobre a razão da existência. Veja sempre o lado ruim das coisas. Sempre que possível, deixe bem claro o quão solitário é... mostre ao mundo quanto toda essa medíocridade a sua volta o deprime.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Sessão da tarde



Atualmente, não tenho tempo para ficar vendo filme após o almoço e, quando sobra algum, acabo cochilando (meu organismo sempre procura recuperar uma noite mal dormida). Como dizem que vivo do passado, irei citar alguns filmes que sempre assistia à tarde. São toscos, ultrapassados e batidos, eu sei. Porém, têm um valor sentimental na minha vida (que piegas isso!)

Os Caça-fantasmas (Ghostbusters, 1984): Três pára-psicólogos frustrados (Bill Murray, Dan Aykroid e Harold Ramis) resolvem criar um esquadrão para o combate aos fantasmas que assolam Nova York.

De Volta para o Futuro (Back To The Future, 1985): Um adolescente (Michael J. Fox) volta aos anos 50, na época em que seus pais se conheceram, através de uma máquina do tempo adaptada em um carro por um cientista maluco (Christopher Lloyd).

O Enigma da Pirâmide (Young Sherlock Holmes, 1985): Sherlock Holmes e Watson se conhecem durante a escola em Londres, e têm de desvendar seu primeiro caso.

Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones And The Temple Of Doom, 1984): O arqueólogo Indiana (Harrison Ford) viaja até a Índia para libertar uma aldeia de uma seita macabra.

Trocando as Bolas (Trading Places, 1982): Eddie Murphy é um mendigo que troca de lugar com um alto executivo (Dan Aykroid) por causa de uma aposta de um dólar de dois velhos milionários.

Estranhos Vizinhos (Neighboors, 1981): Um homem entediado (John Belushi) tem sua tranquilidade ameaçada quando um maluco (Dan Aykroid) e sua provocante esposa Ramona se mudam para a casa ao lado.

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off, 1986): Um adolescente (Mathew Broderick) finge estar doente, para faltar um dia de aula e aproveitar as maravilhas da cidade, em companhia da namorada e do melhor amigo.

Apertem os Cintos...O Piloto Sumiu (Airplane, 1980): Sátira aos filmes-catástrofe. Após consumir comida estragada, toda a tripulação de um avião passa mal. Mas há um atrapalhado ex-piloto entre os passageiros.

Top Secret - Super Confidencial (Top Secret!, 1984): Um astro do rock americano (Val Kilmer) vai à Alemanha Oriental para um show, mas acaba se envolvendo com um grupo de conspiradores do regime comunista.

Rocky III (Idem, 1982): O campeão de boxe Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é treinado por seu antigo rival, Apollo Creed (Carl Weathers), após perder o título para Clubber Lang (Mr. T).

Rapaz Soltário (The Lonely Guy, 1984): Steve Martin é um escritor que resolve escrever um livro sobre como ser solitário

Menção honrosa: O Feitiço de Áquila (Lady Hawk, 1985)