terça-feira, novembro 25, 2008

YNGWIE J. MALMSTEEN - "Perpetual Flame" (2008)



Antes de tudo: olhem a capa do disco. Eu quase me racho de tanta risada. Esse photoshop é foda mesmo, hein? Emagreceram o sueco uns 20 quilos e, pra piorar, colocaram pêlos que ele NUNCA teve no peito. Enfim, o cara é egocêntrico mesmo, não adianta.

Fazia muito tempo que o viking não soltava um álbum digno do início da carreira. Dessa vez ele acertou a mão. Chamou o vocalista Tim "Ripper" Owens (ex-cover do Rob Halford no Judas Priest e ex-Iced Earth) e o produtor Roy Z (Bruce Dickinson) para comandar a banda no estúdio. Isto é, o maleta nórdico tava afim de arrebentar mesmo. Tá certo que originalidade aqui passa longe, bem longe. É aquele mesmo metal neo-clássico, recheado de solos, arpeggios, escalas menores, e tudo que já estamos acostumados em qualquer lançamento dele.

O cd abre logo com uma cacetada: Death Dealer, onde o vocal é um arregaço só, além da guitarra, óbvio. Red Devil lembra os tempos farofentos de "Odyssey" (1988). A instrumental Caprici Di Diablo é um primor de beleza guitarrística. Ainda estou impressionado com a volta da criatividade ao Yngwie. Em Magic City, uma balada bluesy, Mister Ego ataca de vocalista, também. Ficou interessante, mas é melhor ele ficar só na guitarra mesmo.

No geral, é um bom disco, mas peca no quesito espaço para o vocalista aparecer, visto que a voz ficou um pouco escondida na mixagem. Normal.

Nota: 9

2 comentários:

Anônimo disse...

sério que o maluco ainda existe e lança disco?

esse mundo está perdido mesmo. os caras do rock dos 80 estão parecendo uns flávios venturinis do metal.

Anônimo disse...

VCS SÃO TUDO MOLEQUE!!Ñ COMECEM NADA SOBRE Metal lixos vc stem que morrer