
quinta-feira, novembro 27, 2008
Os Trapalhões - DVD - "Momentos Inesquecíveis do Quarteto" (2008)

quarta-feira, novembro 26, 2008
Top 5 - Troca de vocalistas

Black Sabbath (1980): Ozzy Osbourne já tinha aprontado de tudo, vivendo afundado em cocaína e álcool, quando o resto da banda percebeu que não havia condições de continuar com ele. Ironicamente, foi a empresária Sharon Arden (futura esposa de Ozzy) quem sugeriu o nome de Ronnie James Dio, recém saído do Rainbow, para assumir os vocais. O baixinho que inventou os famosos chifrinhos do metal foi um sopro de vitalidade pra uma banda combalida pelas drogas e falta de perspectivas musicais, numa época em que a sensação do momento era Eddie Van Halen. O álbum Heaven And Hell (1980) foi um clássico da musica pesada.
Survivor (1984): Típico caso em que todo mundo conhece o hit, mas nunca ouviu falar da banda, o Survivor estourou mundialmente em 1982 quando, a pedido de Sylvester Stallone, compôs e gravou a música-tema de Rocky III, "Eye Of The Tiger" (que virou símbolo de lutas de boxe). Com a saida do cantor Dave Bickler (por problemas na garganta), o posto foi assumido pelo ex-Target e ex-Cobra, Jimi Jamison. Com uma voz totalmente diferente, Jamison empurrou a banda mais fundo no rock melódico pop (AOR) perfeito para as FM's, sendo que mais dois hits foram gravados para trilhas-sonoras: "Moment Of Truth" (Karatê Kid, 1984) e "Burning Heart" (Rocky IV, 1985).
Mötley Crüe (1994): Símbolo do clichê "sexo, drogas e rock 'n' roll", o Mötley viveu seu apogeu na segunda metade dos anos 80, com turnês de sucesso e discos platinados como Girls! Girls! Girls! (1987) e Dr. Feelgood (1989). Em 1992, o vocalista Vince Neil decidiu sair (ou foi demitido, como o próprio afirmou). Em seu lugar entrou John Corabi. Com um estilo e voz opostos a Neil, Corabi jogou pra longe os agudos, o clima festeiro e letras sexistas. O único e ótimo álbum que saiu dessa formação foi Motley Crue (1994), que continha excelentes faixas como "Hooligans Holiday" e a semi-balada "Misunderstood" (hit na MTV). Pena que durou pouco.
Van Halen (1986): Tá certo, eu adoro o David Lee Roth, mas o Van Halen com Sammy Hagar também é do cacete! O primeiro disco dessa reunião foi 5150 (1986), que atingiu o #1 da Billboard americana, fato inédito e único na carreira da banda, trouxe clássicos como "Dreams", "Why Can't This Be Love" e "Love Walks In". Mais um exemplo de mudança de comportamento aqui, também: adeus letras machistas e festeiras, o lance era falar sobre amor, relacionamentos, cotidiano, etc. Além da maior ênfase aos teclados e músicas mais comerciais. Engraçado é uma frase de Lee Roth ao se comparar com Hagar: "He's the kind of guy you go out with to split a bottle with a friend. I'm the kind of guy you go out with if you want to split your friend with a bottle". >:D
Deep Purple (1973): Ian Gillan já era o segundo vocalista a ter passado pela banda, subsituindo Rod Evans. No verão de 73, ao fim da turnê no Japão, ele foi embora, levando consigo o baixista Roger Glover. Daí chamaram o baixista-vocalista do Trapeze, Glenn Hughes. Este cantava muito bem, mas provocou ciúmes no guitarrista Richie Blackmore, que não queria ninguém aparecendo mais do que ele. Daí recrutaram o vocalista, até então desconhecido, David Coverdale para dividir as vozes com Hughes. Na minha opinião, ficou perfeito. O disco Burn (1974) é um dos meus preferidos na enorme discografia do conjunto inglês.Depois lançariam Stormbringer (1974) e Come Taste The Band (1975) até a dissolução. Retornaram em 1984, já com Gillan e Glover.
terça-feira, novembro 25, 2008
YNGWIE J. MALMSTEEN - "Perpetual Flame" (2008)

segunda-feira, novembro 24, 2008
GUNS N' ROSES - "Chinese Democracy" (2008)

quinta-feira, novembro 20, 2008
AC/DC - "Black Ice" (2008)

terça-feira, novembro 18, 2008
Por que tanto culto aos anos 80?

segunda-feira, novembro 17, 2008
TOP 5 - Farofa-fa

Inexplicável. Como uma banda como essas pôde estourar em pleno século XXI? Mais inexplicável ainda foi terem lançado apenas dois discos na meteórica carreira (falando nisso, o vocalista Justin Hawkins adorava um pó). Aqui temos grandes riffs, refrões, duetos de guitarra "'thin-lizzyanos", muita afetação vocal, baladas, mais afetação vocal, etc. Outra coisa: deixaram um monte de músicas (ótimas, por sinal) fora do álbum, só lançadas em singles...

Carmine Appice já era um veterano baterista, que já tinha tocado com Jeff Beck, Vannila Fudge, Cactus, Rod Stewart e Ozzy Osbourne quando decidiu formar uma banda poser em que todos os integrantes, exceto Appice, eram loiros. Um detalhe curioso foi que o vocalista Mark Free anos depois fez mudança de sexo e hoje atende pelo nome de Marcie, hahaha. Sobre o disco, posso falar que o som é quase heavy metal, analisando pelas guitarras a la Iron Maiden, mas recheado de melodias e refrões hair metal. Dê uma conferida aqui.

Essa banda tinha o visual e a atitude, mas o som era muito mais bluesy do que o restante das bandas farofentas da época, uma espécie de Aerosmith + Led Zeppelin com vocal meio AC/DC, entedeu? Outra coisa legal dessa banda era a qualidade das baladas. Não entendo como não estouraram por aqui, na época. Uma delas, "Coming Home", é uma das minhas preferidas no mundo hard.